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Os Maias
Julieta Figueiredo
Created on December 12, 2022
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Transcript
PORTUGUÊS
Unidade 4
PORTUGUÊS
Professora: Julieta Nunes de FigueiredoTempo de aula: 100 minutos
Unidade didática 4
Início
Professora: Julieta Nunes de Figueiredo
3 Objetivos das aulas 5 Assuntos abordados nas aulas de contextualização 7 Os Maias - Episódios da vida romântica - título e subtítulo 8 Título 9 Intriga principal/ intriga secundária 10 Subtítulo 11 Episódios com destaque na crónica de costumes 12 Vídeo (excerto do programa "Grandes Livros - Os Maias") 13 Título/ subtítulo 14 Os Maias - Episódios da vida romântica como romance 15 Discurso direto/ indireto - exercícios de aplicação 16 Discurso direto/ indireto - correção dos exercícios de aplicação 17 Visão global da obra e estruturação 18 Tempo da história/ tempo do discurso 19 Bibliografia e webgrafia
ÍNDICE
1. Sintetizar conteúdos abordados para uma melhor compreensão da obra em estudo. 2. Perceber o significado do título e subtítulo atribuídos à obra. 3. Distinguir intriga principal de intriga secundária. 4. Conhecer episódios com destaque na crónica de costumes. 5. Estabelecer a relação entre o título e o subtítulo. 6. Apreender as caraterísticas que fazem da obra um romance. 7. Conhecer a estruturação da narrativa. 8. Adquirir uma visão global da obra.
Objetivos das aulas
9. Entender a distinção entre tempo da história e tempo do discurso. 10. Selecionar informação a partir de suportes áudio-visuais e em papel. 11. Desenvolver competências de leitura, de escrita e de oralidade. 12. Utilizar mecanismos de planificação e aperfeiçoamento do texto escrito. 13. Aplicar as regras de conversão de discurso direto em indireto e vice-versa.
Assuntos abordados nas aulas de contextualização
(fundamentados com a leitura comentada dos textos do manual das páginas 220-223 e também mediante a resolução das atividades correspondentes)
. informação da obra literária em análise na Unidade didática 4 e biografia do seu autor (nesta, foi dado destaque à época em que viveu, às atividades/ funções que desempenhou e ao facto de o desempenho de algumas no estrangeiro lhe terem possibilitado uma visão mais distanciada/ crítica do Portugal do seu tempo, à sua ligação à "Geração de 70"); . contextualização histórico-literária mais vasta (panorama de renovação europeia e modo como influenciou a "Geração de 70"- nomes a ela associados,
propósitos, associação à Academia de Coimbra; "Questão Coimbrã" - que opôs Realismo/ Naturalismo a Ultrarromantismo, Antero de Quental a António Feliciano de Castilho; "Conferências do Casino" - contributo de Eça de Queirós, encerramento das mesmas por decisão governamental; Eça - autor daquela que é considerada a primeira obra realista em Portugal, O crime do padre Amaro - Cenas da Vida devota (1875); . Os Maias - Episódios da vida romântica (1888) - obra considerada por Carlos Reis (especialista em estudos queirosianos) "o ponto mais alto" da carreira de Eça, um "monumento literário em que se encontra muita coisa da nossa identidade coletiva" e "um retrato ficccional de uma parte do que foi a vida portuguesa do século XIX" (estas citações - ver primeiro texto da p. 221 do manual) permitiram a associação à crítica social exercida na obra).
- História da família Maia, através de três personagens masculinas que representam três gerações, correspondentes a momentos histórico-políticos e literários diferentes.
Título
Nota: é feita ainda uma alusão breve a Caetano da Maia, pai de Afonso, pertencente à geração marcada pela decadência do absolutismo.
Unidade
Intriga principal / intriga secundária
Intriga principal - história da relação amorosa de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Intriga secundária - corresponde à história da paixão trágica de Pedro da Maia por Maria Monforte e condiciona decisivamente o desenvolvimento e o desenlace da intriga principal.
est. 2019
Remete para os múltiplos casos, cenas, atitudes, que são representados por figurantes e considerados típicos de um Romantismo que caraterizava a sociedade portuguesa da época.
Subtítulo
Episódios da vida romântica
Episódios com destaque na crónica de costumes
. Hotel Central (capítulo VI) . Corrida de cavalos (cap. X) . Jantar em casa do Conde de Gouvarinho (cap. XII) . Jornal "A tarde" (cap. XV) . Teatro da Trindade (cap. XVI) . Passeio de Carlos e de Ega (cap. XVIII)
https://app.escolavirtual.pt/lms/playerteacher/resource/1677369/E?se=&seType=&coId=20312923&bkid=25431971
Título/ subtítulo
É notória a interligação da ação principal com uma sucessão de acontecimentos de âmbito social que proporcionam o retrato caricaturial da sociedade lisboeta e, por extensão, de Portugal da segunda metade do século XIX, em forma de crónica de costumes. O sucesso do romance, a sua intemporalidade, resulta dessa interligação entre o real (crónica de costumes) e a ficção (história da família Maia, com destaque para a relação amorosa entre Carlos e Maria Eduarda). Como afirma Jacinto do Prado Coelho, em Ao contrário de Penélope, Portugal é "a grande personagem encoberta" na obra.
Os Maias - Episódios da vida romântica
Romance:- género narrativo extenso, apropriado para mostrar as mudanças e os conflitos sociais do seculo XIX e que permite ao escritor descrever pormenorizadamente espaços, caraterizar personagens, situar ações em longos períodos temporais;
- pluralidade de ações;
- complexidade temporal;
- múltiplos e amplos espaços;
- organização das personagens de acordo com a sua intervenção na história contada (protagonistas, personagens secundárias e figurantes).
Coloca as frases a seguir apresentadas na modalidade de discurso oposta àquela em que se encontram.
1. «O plano da crónica de costumes é aquele em que estão os episódios e as personagens que de forma mais clara podemos relacionar com a vida social portuguesa.» 2. Carlos Reis perguntou se concordavam com a sua opinião sobre a obra queirosiana.
1. «O plano da crónica de costumes é aquele em que estão os episódios e as personagens que de forma mais clara podemos relacionar com a vida social portuguesa.» (Discurso direto) 2. Carlos Reis perguntou se concordavam com a sua opinião sobre a obra queirosiana. (Discurso indireto)
1. Carlos Reis informou que o plano da crónica de costumes era aquele em que estavam os episódios e as personagens que de forma mais clara podiam relacionar com a vida social portuguesa. 2. Carlos Reis perguntou: «Concordam com a minha opinião sobre a obra queirosiana?» OU - Concordam com a minha opinião sobre a obra queirosiana?
Visão global da obra e estruturação
A obra é constituída por dezoito capítulos que ocupam mais de setecentas páginas, em que a intriga secundária, a intriga principal e a crónica de costumes se conjugam. O romance abrange um período de cerca de sessenta e sete anos - de 1820 a 1887. Contudo o modo como os acontecimentos são narrados não obedece a uma ordem cronológica - há avanços (prolepses) e recuos (analepses) temporais, elipses (omissões de períodos da história), resumos (síntese de acontecimentos que ocorreram durante determinado período).
Tempo da história/ tempo do discurso
Tempo da história - o que se define por datas ou pelo decurso e duração dos acontecimentos. Tempo do discurso - o que obedece à sequência da narrativa, podendo alterar (analepse, prolepse), omitir (elipse) ou resumir (resumo) os dados do tempo cronológico.
Bibliografia/ webgrafia
.https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/generos-textuais/7300. https://pt.slideshare.net/elisetegoncalves/maiasapontamentos .https://app.escolavirtual.pt/lms/playerteacher/resource/1677369/E?se=&seType=&coId=20312923&bkid=25431971 . ALVES, Filomena; MOURA, Graça Bernardino; Página seguinte - Português 11.º ano, 1.ª edição (3.ª tiragem), Lisboa, Texto Editores, 2005, ISBN 972-47-2504-9, pp. 191-197, 203-216, 218-219, 221-259. . SILVA, Pedro; CARDOSO, Elsa; NUNES, Susana Ribeiro; Letras em dia 11 – Portuguê s 11.º ano, 1.ª edição, Porto, Porto Editora, 2022, ISBN 978-972-0-40301-8, pp. 224-225.