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7- Falácias Informais
cristinabpresende
Created on November 22, 2022
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Transcript
Lógica Proposicional
Falácias Informais
O objetivo de um argumento é expor as razões que sustentam uma conclusão. Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas sustentam a conclusão, mas na realidade não é isso que acontece!
Falácia - erro de raciocínio- argumento enganoso, embora superficialmente pareça um bom argumento.
Designa-se por falácia um raciocínio inválido com aparência de válido. O termo falácia deriva do verbo latino fallere que significa "enganar" ou "cair no erro". As falácias que são cometidas involuntariamente, designam-se por paralogismos; as que são produzidas de forma a confundir alguém, voluntariamente numa discussão, designam-se por sofismas.
Falácia Formais e Informais
Falácia Formal: É um argumento que parece ter uma forma lógica válida, no entanto, não a tem. O erro reside na sua forma/estrutura e pode ser identificado independentemente do seu conteúdo dando origem a argumentos inválidos. Exemplo disso são as falácias já estudadas: a) Afirmação do consequente e b) Negação do antecedente. Cujas formas válidas correspondem, respectivamente, a: a) Modus Pones (afirmação do antecedente) e b) Modus Tollens (negação do consequente)
Falácia Formais e Informais
Falácia Informal: Corresponde a um argumento em que as premissas não sustentam a conclusão em virtude de uma deficiência no seu conteúdo. Nestes argumentos pode existir uma relação ambígua ou indevida entre as premissas e a conclusão. Estes argumentos são classificados como fracos ou mesmo maus.
Falácia Informais
- Generalização precipitada Decorrem de - Amostra não representativa argumentos - Previsão inadequada Não- dedutivos - Falsa analogia (informais) - Apelo inadequado à autoridade Outras falácias informais:- Petição de princípio ou Raciocínio circular - Falso dilema - Falsa relação causal- Ataque à pessoa ou Ad Hominem - Apelo à maioria ou Ad populum - Apelo à ignorância - Espantalho ou Boneco de palha - Derrapagem ou Bola de neve
Ocorrem quando não são cumpridas as seguintes regras: 1- A amostra deve ser ampla 2- A amostra deve ser representativa 3- A amostra não deve omitir informação revelante Exemplos: - Generalização precipitada: a amostra é demasiado limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa. A generalização é abusiva!- (Estereótipos!) 1- “As namoradas que tive foram desonesta comigo. Logo, todas as namoradas são desonestas.” 2- Eu conheci um italiano que falava muito alto. Logo, todos os italianos falam alto.
Exemplos: - Amostra não representativa: a amostra não representa as várias possibilidades existentes no "Todo"! O mesmo é dizer que, a amostra não representa a generalidade. 1- "As maçãs no topo da caixa parecem boas. Todas as maçãs desta caixa são boas." 2- Fazer uma sondagem para prever os resultados das eleições, apenas no alentejo onde predominam os comunistas, seria uma sondagem cuja amostra não seria representativa.
Exemplos: - Previsão inadequada: a amostra é escassa e pouco diversificada. Nesta falácia há uma relação entre casos observados no passado e projectados para o futuro - referência temporal. 1- “Ontem fui ao casino e não ganhei nada. Logo, amanhã quando lá voltar, não irei ganhar nada.” 2- "Os banhistas que vi nesta praia estão queimados pelo sol. O próximo banhista que vir estará queimado pelo sol."
Ocorre quando não são cumpridas as seguintes regras: 1- A amostra deve ser suficiente 2- O número de semelhanças deve ser suficiente 3- As semelhanças verificadas devem ser relevantes Exemplo: 1- “ Marte é um planeta como a Terra. A Terra é habitada. Logo, Marte também é habitado.” 2- Concluir que um certo jogador de basquetebol é tão bom basquetebolista como Michael Jordan porque tem a mesma altura que este. (A semelhança enunciada é manifestamente insuficiente.)
Ocorrem quando não são cumpridas as seguintes regras: 1- As pessoas ou organizações citadas devem ser reconhecidos especialistas nas matérias em questão. 2- Deve haver consenso entre os especialistas sobre as matérias em questão. 3- A autoridade em determinado assunto deve ser imparcial. Exemplos: 1- “ Eu li na internet que comer chocolate é bom para a memória. Por isso, comer chocolates ajuda-me a memorizar.” 2- "A Teresa viu nas cartas do Tarot que amanhã vai ocorrer um tsunami. De maneira que amanhã ocorrerá um tsunami."
Ocorre nos argumentos cuja conclusão já está contida nas premissas. Consiste em provar a conclusão usando como premissa a própria conclusão. Exemplos: 1- “João: Deus existe! Maria: Como é que sabes? João: Porque a Bíblia diz! Maria: E porque é que acreditas na Bíblia? João: Porque foi inspirada por Deus.” 2- Não está certo matar porque matar está errado!" 3- "Porque faz a ópio dormir? Porque tem propriedades dormitivas!”
Ocorre quando num argumento uma das premissas apresenta dois estados alternativos, supondo que: a)são as únicas alternativas possíveis; b)são incompatíveis, ignorando o facto de poderem existir mais alternativas. Exemplos: 1- “Eu continuo a fumar ou engordo!” 2- “Ou combates o racismo ou és racista!”
Ocorre quando se pressupõe que há uma relação de causa-efeito entre dois acontecimentos sem que algo o comprove! Exemplo: 1-"Quando levo esta camisola os testes correm-me bem. Logo, vou continuar a levar esta camisola nos dias de teste." 2- O galo canta sempre antes do nascer do sol. Logo, o sol nasce porque o galo canta.
Ocorre quando o arguente em vez de apresentar razões pertinentes contra uma opinião expressa por alguém, pretende refutar essa opinião, censurando ou atacando a pessoa que a defende. Em tais casos, um ataque pessoal substitui a refutação daquilo que essa pessoa defende. Exemplos: 1- “Não podemos confiar na palavra deste senhor pois ele é cigano!” 2- “Não me interessam os seus argumentos sobre a moralidade ou imoralidade do aborto. Como é católico, já sei que é fanaticamente contra.”
Ocorre quando se sustenta que uma proposição é verdadeira por ser aceite como tal pela maioria.
Exemplo:As sondagens sugerem que os liberais vão ter a maioria no parlamento, por isso, também deves votar neles.
Ocorre quando alguém apela à ignorância, defendendo que determinada afirmação deve ser verdadeira, só porque não há provas em contrário ou ao invés. Exemplo: 1- Os cientistas não provaram que os fantasmas não existem. Logo, os fantasmas existem. 2- Existe vida fora do planeta Terra pois ninguém conseguiu provar o contrário.
Ocorre quando se distorcem ou deturpam as ideias do interlocutor para facilitar a conclusão de que são erradas. Com esta falácia combate-se uma “caricatura” (espantalho) das ideias do interlocutor em vez de se derrubarem as suas ideias. Exemplo: 1- “ Pai: - Não deves ver esse filme. Ainda não tens idade para isso. Filho: - Ah, então não queres que me divirta! Isso não é justo!” 2- Dizes que és a favor do aborto. Mas o aborto é um homicídio. Logo, és a favor do homicídio.
Ocorre quando a conclusão resulta de um suposto e improvável encadeamento de passos ou situações, indiciando uma derrapagem semelhante a uma bola de neve, que nos conduzirá a algo de inaceitável. Exemplo: “Se és um apreciador de bons vinhos, então, depois de um bom copo, beberás outro, outro, e mais outro. Mais cedo ou mais tarde, tornar-te-ás num alcoólico.”
FIM!
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