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Capítulo 148 Crónica de D. João I
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Created on November 10, 2022
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Transcript
Crónica de D. João I
Capítulo 148
Apresentação
Título
CAPÍTULO 148
Das tribulações que Lixboa padecia per mingua de mantimentos.
O título do capítulo sintetiza o conteúdo temático do mesmo referindo-se:
aos factos ocorridos durante o cerco a Lisboa (a falta de mantimentos por parte de quem estava dentro das muralhas);
e às consequências psicológicas e sociais decorrentes dessa escassez (o sofrimento da população).
Tema
CAPÍTULO 148
As dificuldades dos habitantes da cidade de Lisboa perante o cerco castelhano.
Estrutura Interna
CAPÍTULO 148
Introdução
(do início do capítulo até "vieram na frota do Porto.")
Cerco da cidade
Os mantimentos guardados na cidade gastaram-se depressa, tornando-se raros, pois o número de habitantes da cidade aumentava a cada dia, porque nela se recolheu muita gente (os habitantes de Lisboa, famílias que vieram dos arredores e os que vieram na frota do Porto para socorrer a cidade.)
Fome
Escassez de mantimentos, (devido à quantidade de pessoas dentro da cidade.)
Desenvolvimento
(desde "E alguns se tremetiam..." até ao antepenúltimo parágrafo)
Tentativas infrutíferas de superar a situação
Resultados da procura
Estado de alerta permanente
Procura de trigo no Ribatejo
Os habitantes embarcam em batéis, de noite, em busca de trigo para abastecer a cidade, sendo atacados pelos castelhanos. Esta recolha deve obedecer a um plano , dado que existia uma partilha de tarefas e funções: há quem recolha mantimentos que já estavam prontos; há quem envie sinais para alertar para os perigos...
Os resultados foram quase nulos devido:- à oposição castelhana; - à existência de pouco trigo e este ser raro.
O que levou à procura do trigo foi: - o cerco à cidade; - a existência de muita gente na cidade; - a falta de alimentos.
Expulsão da cidade da gente incapaz, fraca e pobre
Motivos
Os expulsos
Consequências da fome
Ninguém pode dar esmolas aos pobres.
Num 1.º momento conseguiam refúgio no acampamento castelhano onde eram acolhidos e tinham comida.Num segundo momento para “gastar mais a cidade”, o rei castelhano ordena que mais ninguém seja acolhido e que aqueles que tinham, anteriormente, sido recolhidos sejam expulsos do acampamento.
A gente incapaz, fraca e pobre não podia lutar e, como tal, não contribuia para a defesa da cidade;ficando dentro da cidade, consumiam os mantimentos aos defensores aumentado, assim, a escassez.
Fome da população
Tipo de mantimentos
Drama
Preço dos mantimentos
Devido à sua escassez os alimentos ficaram muito caros, com preços mesmo exagerados (pão e carne).
- dos doentes (procura de comida no chão; crianças que pedem comida pela cidade; mães que dão à luz, mas não têm leite para os seus recém-nascidos.);- morte (consumo de determinados alimentos; consumo de água não potável.
-pão de bagaço de azeitona;- pão dos bolbos das malvas; - raízes de ervas; - melaço cristalizado; - porcos criados na cidade; - comércio de galinhas e ovos; -comércio de bois; - comércio da carne das bestas.
População
Deus
Mestre
Resistência
- patriotismo (sempre que os sinos tocam, todos se apresentam para enfrentar o inimigo); - solidariedade (naquele momento tão dificil confortam-se, uns aos outros). - manifestam uma identidade coletiva que os une contra o inimigo comum. - a cidade é uma personagem coletiva que sofre.
- o Mestre e os seus conselheiros, tendo consciência de que nada podem fazer, sentem-se impotentes e desvalorizam os lamentos da população;- corre o boato de que o Mestre irá expulsar da cidade todos os que não tenham alimentos, o que aumenta o desespero, transformado em alívio ao terem conhecimento que tal não é verdade.
- missas e rezas são realizadas para tentar superar o infortúnio;- o facto das suas preces não serem atendidas leva ao desespero chegando a pedirem a morte.
Resumo
1. A falta de alimentos e o aumento do número de habitantes da cidade, durante o cerco, tem como consequências:
1.4. subida do preço de produtos como o trigo, o vinho, o pão ou a carne),
1.5. fome entre a população
1.1. a diminuição das esmolas públicas, o que evidencia falta de solidariedade desumanização;
1.6. comer e beber qualquer coisa leva à morte.
1.2. a expulsão de todas as pessoas incapazes de a defender;
1.7. ligação à religião apazigua o sofrimento ou aumenta o desespero.
1.3. a falta de trigo para venda;
Conclusão
(dois últimos parágrafos)
Fernão Lopes felicita os que viverão no futuro, porque não passarão pelos sofrimentos que os habitantes deLisboa tiveram de passar durante o cerco castelhano.
Desabafo sentido por parte do cronista (Fernão Lopes)