Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Get started free

Ricardo Reis

Natalia Moya (2022/EBSAS/12G)

Created on October 25, 2022

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Transcript

“Não tenhas nada nas mãos” e “prefiro rosas, meu amor, á pátria”

Ricardo reis

Daniela Lopes # 7 Maria Gabriella Morais #18 Natalia Molina #21

Indice

5. Estrutura Externa

6. Recursos Expressivos

7. Poema "Prefiro rosas, meu amor,à pátria"

1. Biografia- Ricardo Reis

2. Poema "Não tenhas nada nas mãos"

8. Título e tema

9. Estrutura Interna

3. Título e tema

10. Estrutura Externa

11. Recursos Expressivos

4. Estrutura Interna

Biografia- Ricardo Reis

  • É um dos quatro heterónimos mais conhecidos de Fernando Pessoa criado em 1913 e conforme a sua biografia inventada, nasceu no dia 19 de setembro de 1887, na cidade do Porto.
  • É aquele que mais insiste em referências clássicas

Poema “Não tenhas nada mãos”

Que trono te querem dar Que Átropos to não tire? Que Coroa que não fane No arbítrio de Minos? Que horas que não te tornem Da estatura da sombra Que serás quando fores O fim da tua estrada? Colhe as flores. Abdica E sê rei de ti-próprio

Não tenhas nada nas mãos Nenhuma memória na alma Que quando te puserem Nas mãos o óbolo último Nada terás deixado Na terra atrás de ti Tu serás só tu-próprio E Minos ou Plutão Não poderão roubar-te O que nunca tiveste.

-Ricardo Reis

Titulo e Tema

  • O título "Não tenhas nada nas mãos” faz referência ao abdicar dos bens materiais, pois na morte não ficas com nada.
  • Neste poema, temos presente a ausência de envolvimento emocional excessivo que permite a liberdade e que propõe dominar as paixões e aceitar a ordem universal das coisas, incluindo a morte que é o tema principal do poema para assim alcançar a felicidade.

Estrutura interna

O poema não pode ser dividido

Estrutura Externa

O poema apresenta 10 estrofes, composta por 2 versos (dísticos) com rima branca, sendo os versos hexassílabos .

Não tenhas nada nas mãos Nenhuma memória na alma

Estrutura Externa

Recursos expressivos

Interrogação Retórica

Que trono te querem dar Que Átropos to não tire? Que Coroa que não fane No arbítrio de Minos? Que horas que não te tornem Da estatura da sombra Que serás quando fores O fim da tua estrada? Colhe as flores. Abdica E sê rei de ti-próprio

Anáfora

Não tenhas nada nas mãos Nenhuma memória na alma Que quando te puserem Nas mãos o óbolo último Nada terás deixado Na terra atrás de ti Tu serás só tu-próprio E Minos ou Plutão Não poderão roubar-te O que nunca tiveste.

Anáfora

Interrogação Retórica

Anáfora

Anáfora

Eufemismo

Anáfora

Interrogação Retórica

Pleonasmo

Poema “Prefiro rosas, meu amor, à pátria ”

Se cada ano com a primavera As folhas aparecem E com o outono cessam? E o resto, as outras coisas que os humanos Acrescentam à vida, Que me aumentam na alma? Nada, salvo o desejo de indiferença E a confiança mole Na hora fugitiva

Prefiro rosas, meu amor, à pátria, E antes magnólias amoQue a gloria e a virtude. Logo que a vida me não canse, deixo Que a vida por mim passe Logo que eu fique o mesmo. Que importa àquele a quem já nada importa Que uma perca e outro vença Se a autora raia sempre,

-Ricardo Reis

titulo e tema

  • Através do título “Prefiro Rosas, meu amor, à pátria" o sujeito poético expressa que prefere o amor da natureza do que a glória e a virtude.
  • Neste poema evidencia-se a recusa do esforço, procurando a felicidade com tranquilidade e a aceitação da precariedade da vida

O poema não pode ser dividido

Estrutura interna

estrutura externa

  • O poema apresenta 6 estrofes divididas em tercetos (3 versos).O primeiro verso de cada terceto é decassilábico e o segundo e o terceiro verso é sempre hexassílabo. Com rima branca.

Prefiro rosas, meu amor, à pátria, E antes magnólias amo Que a glória e a virtude

Recursos expressivos

Se cada ano com a primavera As folhas aparecem E com o outono cessam? E o resto, as outras coisas que os humanos Acrescentam à vida, Que me aumentam na alma? Nada, salvo o desejo de indiferença E a confiança mole Na hora fugitiva

Apóstrofe

Prefiro rosas, meu amor, à pátria, E antes magnólias amoQue a gloria e a virtude. Logo que a vida me não canse, deixo Que a vida por mim passe Logo que eu fique o mesmo. Que importa àquele a quem já nada importa Que uma perca e outro vença Se a autora raia sempre,

Antítese

Hiperbato

Anáfora

Interrogação Retórica

Antítese

Anáfora

Eufemismo