Almeida Garrett

Almeida Garrett

Literatura Portuguesa

“Imaginar é sonhar, dorme e repousa a vida no entretanto; sentir é viver ativamente, cansa-a e consome-a.“

11ºM

Índice

1.

Informações essenciais

6.

Curiosidades

2.

Vida pessoal

3.

Vida profissional

4.

Bibliografia

5.

Adaptações cinematográficas

1. Informações essenciais

Nome: João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett (mais conhecido como Almeida Garrett);Data de nascimento: 4 de Fevereiro de 1799; Data de falecimento: 9 de Dezembro de 1854 ( 55 anos); Ocupações: Poeta, político, escritor, jornalista e dramaturgo; Corrente literária: Romantismo; Local do seu nascimento: Antiga Rua do Calvário e freguesia da Vitória, no Porto; Locais onde viveu: França (Havre); Inglaterra (Edgbaston) e Portugal (Lisboa e Açores); Local do seu falecimento: Lisboa, Portugal ; Local do funeral: Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

+ Romantismo

2. Vida pessoal

Infância

Família

• Almeida Garrett é filho segundo de António Bernardo da Silva Garrett ( 1740-1834), selador-mor da Alfândega do Porto e de Ana Augusta de Almeida Leitão (1770-1841), casados em 1796, sendo assim neto paterno de José Ferreira da Silva e de Antónia Margarida Garrett e neto materno de José Bento Leitão e de Maria do Nascimento de Almeida.
• O escritor tinha 4 irmãos: Alexandre José da Silva Leitão de Almeida Garrett (1797-1847), que casou com Angélica Isabel Alves Cardoso Guimarães; Maria Amália de Almeida Garrett (1801-1844), que casou com Francisco de Menezes Lemos e Carvalho; António Bernardo da Silva Garrett (1803- 1838), que morreu solteiro e Joaquim António de Almeida Garrett (1805-1845).

• O poeta passou a sua infância na Quinta do Sardão, em Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia), a qual pertencia ao seu avô materno, tendo nessa altura alterado o seu nome para João Baptista da Silva Leitão, acrescentando o sobrenome Baptista do padrinho e trocando a ordem dos seus apelidos.
• Na adolescência, quando as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, foi viver para os Açores, onde era instruído pelo tio paterno, D.Frei Alexandre da Sagrada Família da Silva Garrett (1737-1818), visconde Angra.

ÁRVORE GENEALÓGICA SIMPLIFICADA

2. Vida pessoal

Vida amorosa

Vida amorosa

• Garrett e Adelaide tiveram três filhos: Nuno João Alexandre José António de Almeida Garrett (25 de novembro de 1837- 9 de fevereiro de 1839); João (6 de novembro de 1839- 16 de dezembro) e Maria Adelaide de Almeida Garrett ( 12 de janeiro de 1841- 4 de janeiro de 1896).

• Em 1821, apaixonou-se perdidamente por uma jovem de 13 anos, Luísa Cândida de Midosi (1808-1892), com quem acabou por se casar 11 meses depois, a 11 de novembro de 1822, na Igreja de São Nicolau (Lisboa). Contudo, foi um casamento infeliz, tendo acabado em separação no ano de 1836. Deste casamento nasceram dois filhos que não sobreviveram.

• Mais tarde, veio a ser amante de Rosa de Montúfar y Garcia-Infante (1815-1883), uma fidalga do terceiro Marques de Selva Alegre, mulher de Joaquim António Velez Barreiros, primeiro Barão e primeiro Visconde de nossa senhora da Luz , a quem celebrou no seu último e provavelmente melhor livro de poemas.

• Entretanto, o político começou a viver com Adelaide Deville Pastor (1829-1841), de 17 anos, filha ilegitima de um negociante de nome João António Lopes Pastor, e de uma viúva, Jerónima Deville, até à morte desta, em 26 de julho de 1841,provocada por complicações de saúde resultantes do parto.

3. Vida profissional

Formação e vida política

Formação e vida política

• Em 1826, o autor retornou para Portugal, dedicando-se ao jornalismo e fundando o diário “O Português” e o semanário “O Cronista”.

• Dois anos depois, retornou para a Inglaterra, devido ao restabelecimento do regime absolutista por D. Miguel, tendo voltado novamente a Portugal em 1832 e, entretanto, fundado o jornal “Regeneração”, de teor político.

• Além de tudo isto, esta personalidade tomou como iniciativa a criação do Conservatório de Arte Dramática, da Inspeção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, procurando sobretudo renovar a produção dramática nacional.

• Até 1851, Garrett mantem-se afastado da política, ocupando, depois do seu regresso, alguns cargos e morrendo pouco tempo depois.

• Em 1816, Almeida Garrett ingressou no curso de Direito, na Universidade de Coimbra, entrando em contacto com as ideias liberais.

• Esta personalidade ocupou uma imensa diversidade de cargos, sobretudo de caráter literário e político, sendo que, politicamente, desempenhou ocupações como o de orador; par do reino (membro de um sistema de títulos da aristocracia); ministro e secretário de estado, participando igualmente em revoluções liberais.

• Após se imergir nas ideias liberais, envolveu-se na Revolução Liberal do Porto de 1820, que exigia o estabelecimento de uma monarquia constitucional em Portugal. Entretanto, em 1823, com a chegada da fação conservadora ao poder, Garrett exilou-se na Inglaterra e, no ano seguinte, em França, tendo estabelecido contacto com autores de origem britânica e francesa (Exemplos: Lord Byron; Walter Scott; William Shakespeare…), que influenciaram fortemente a sua obra.

3. Vida profissional

Vida literária

Vida literária

• Ademais, a obra de Almeida Garrett surge normalmente dividida em três fases:

• A primeira fase teve início em 1816, quando Garrett escreveu os seus primeiros poemas, com características do “Arcadismo” , tendo eles, mais tarde, sido reunidos na obra intitulada “Lírica de João Mínimo”.

• Por sua vez, a segunda fase revelou a sua tendência romântica que foi inspirada no Romantismo inglês e enraizada no seu nacionalismo, ocorrendo uma significativa valorização da pureza da língua portuguesa. O escritor, influenciado por Shakespeare, em 1825, escreveu o poema “Camões”, que, para além de ser conhecido por ser o marco inicial do “Romantismo em Portugal”, possui como tema a vida do poeta Luís Vaz de Camões e a composição de seu poema épico, “Os Lusíadas”.

• Na área de humanidades dedicou-se a profissões como escritor; dramaturgo; poeta e jornalista, usufruindo de uma extensa bibliografia, tendo um dos seus primeiros livros- “O retrato de Vénus”- sido publicado em 1821. Esta obra foi precedida por apenas duas outras, as quais: Lucrécia (1819) e Mérope (1820).

3. Vida profissional

Bibliografia do autor

Vida literária

- Adozinda (1828); - Romanceiro (1843); - Cancioneiro Geral (1843);~ - D'o Arco de Sant´ana (1845); - Viagens na minha terra (1845/46); - Folhas caídas (1853).

Obras literárias:

Peças de teatro:

• A última fase da sua obra destacou-se pela sua essência romântica, deixando-nos poemas lírico-amorosos de grande qualidade.
• Assim, Garrett é considerado fundador do estilo romântico em Portugal e criador do lirismo e da prosa moderna, sendo os seus textos caracterizados como patriotas e como tendo um forte caráter dramático.

- Catão , tragédia (Coimbra, 1822); - Mérope , tragédia (Lisboa, 1841); - Um Auto de Gil Vicente (Lisboa, 1842); - Frei Luís de Sousa (1843); - Falar Verdade a Mentir comédia (Lisboa, 1846); - A Sobrinha do Marquês (1848).

"É falso que o Amor seja cego; o Amor vulgar pode sê-lo, o Amor verdadeiro tem olhos de lince"

4. Bibliografia

5. Adaptações cinematográficas

Adaptações cinematográficas

1. Frei Luís de Sousa (1950); 2. Lisboa Cultural (1984) Lisboa Cultural é um documentário português e italiano de curta-metragem de Manoel de Oliveira, inspirada na peça de Almeida Garrett. 3. The Catrineta ship (2012) Curta-metragem, com uma duração de 4 minutos, que foi inspirada no poema " A nau Catrineta". 4. The Monk from Santarem (1924) Este, é um filme silencioso alemão baseado na peça do autor: "O Alfageme de Santarém" 5. Quem és tu? (2001) Adaptação, com algumas alterações, da obra "Frei Luís De Sousa".

6.Curiosidades

Curiosidades

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• Garret ficou também conhecido como sendo um grande sedutor e um homem elegante, ditando até a moda em Lisboa; • Á frente da Câmara Municipal do Porto, na praça General Humberto Delgado ao cimo da Avenida dos Aliados, encontra-se uma estátua de Almeida Garrett realizada em bronze, bem como outra em Lisboa, na avenida da Liberdade; • No Porto, existe uma biblioteca em seu nome.

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Trabalho realizado por:

- Alexandre Silva, Nº2; - Beatriz Pereira, Nº5; - Érica Larouca, Nº9; - Fábio (Dinis) Gonçalves, Nº10.