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O PERÍODO QUARTENÁRIO

Rogério Rodrigues

Created on August 11, 2022

O Período Quaternário é um período geológico que engloba os últimos 1,6 milhões de anos até ao tempo atual. Pertencente à era Cenozóica, o Período Quaternário é dividido em duas épocas: o Pleistoceno (que teve início há alguns milhões de anos e durou até há 12 mil anos) e o Holoceno...

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Transcript

O PERÍODO QUARTENÁRIO

INTEGRANTES

Rogério Rodrigues

Rejane Dias

Fransuilton Gomes

Gabriel Figueiredo

Origem do Período Quaternário

Introdução:

O Período Quaternário é um período geológico que engloba os últimos 1,6 milhões de anos até ao tempo atual. Pertencente à era Cenozóica, o Período Quaternário é dividido em duas épocas: o Pleistoceno (que teve início há alguns milhões de anos e durou até há 12 mil anos) e o Holoceno (que começou há 12 mil anos).

  • A origem do termo remonta ao século 17, quando o pesquisador dinamarquês Sr. Steno estabeleceu a lei da superposição de camadas, onde as camadas sedimentares são depositadas horizontalmente numa sucessão cronológica.
Paleoarte Artista: Samuel Vilasboas

Paleoclima

O Período Quaternário está marcado por alterações climáticas dramáticas que afetaram recursos alimentares e representaram a extinção de inúmeras espécies. Para além destes adventos, foi ainda possível assistir neste período ao aparecimento do maior predador terrestre: o Homem.

Fonte: emacralves.blogspot

O Homem e a sua evolução

O homem apareceu no período Quaternário, a partir da descendência dos macacos. Aqui podemos observar-se a evolução do homem

Fonte: mundoeducacão

Fauna

Situação diferente ocorre com a fauna, que experimentou mudanças significativas, destacando-se os moluscos marinhos (ostras) e gastrópodes (caracóis), que estão associados tanto ao clima quente quanto ao frio. Entre as espécies de clima quente, temos o surgimento de elefantes, rinocerontes e hipopótamos. Em clima ártico, destacam-se o mamute, a rena, o rinoceronte lanudo, o grande cervo e o urso das cavernas, além do tigre dentes-de-sabre (smilodon). Na América do sul, surgem os mamíferos desdentados como o megatério (conhecida também como preguiça gigante) e os gliptodontes (animal relacionado ao tatu).

pergunta.com/biblioteca/artigo/read

https://altamontanha.com/a-extinao-da-megafauna/

Mudanças climáticas

As grandes mudanças climáticas do Quaternário não são totalmente conhecidos, tendo alguns fatores prováveis: •Levantamento de grandes cadeias de montanhas do final doTerciário • Mudança de radiação por efeito de meteoros • Radiação pelo efeito do vulcanismo • Mudança de inclinação do eixo de rotação

Fonte: sabedoriaecia.com.br/geografia/

Glaciares e Pleistoceno

No Quaternário (Pleistocénico), os gelos cobriram grande parte daAmérica do Norte e da Europa setentrional, o Ártico e a Antártida e, ainda, da Ásia.

(fonte: https://i.pinimg.com/originals

Animais extintos

Mamute (Mammuthus primigenius) Mamífero desdentado (Megatherium) Alce gigante (Megaloceros giganteus).

https://jornal.ufg.br/n/80187-de-volta-a-era-do-gelo

Flora

Com relação à flora, as pesquisas realizadas com fósseis indica que as espécies surgidas no início do quaternário ainda são basicamente as mesmas que atualmente se encontram na natureza.

https://jornal.ufg.br/n/80187-de-volta-a-era-do-gelo

GLACIAÇÕES E SUAS CAUSAS

  1. Os mecanismo que causam as às grandes mudanças climáticas do quaternário não são totalmente conhecidos. porém, já se conhecem muitas das possíveis causas e existem várias teorias que procuram explicar como se inicia um período glacial e como termina. nenhuma teoria proposta até hoje explica plenamente as grandes mudanças climáticas ou se ainda cada uma das idades do gelo tem causas diferentes.
Teorias mais aceitas: *Mudanças do relevo topográfico; *Mudanças de radiação por efeitos de meteoros; *Mudanças de radiação por efeitos vulcanismo; *Mudanças de inclinação do eixo de rotação; *O ciclo solar; *Teoria de Milankovitch;
Fonte: Brainly.

Contextualizando as teorias mais aceitas Parte-1

Mudanças de radiação por efeitos de meteoros
Mudanças do relevo topográfico
  • As grandes idades do gelo foram acompanhadas por formação intensa de montanhas e elevação geral dos continentes.
  • O levantamento de grandes cadeias de montanhas do final do terciário iniciaria a glaciação por mudanças no padrão dos ventos e das regiões anticiclônicas. mais gelos se formariam nos pólos, isso aumentaria um aumento das áreas continentais.
  • Não foram constatadas mudanças topográficas que coincidam com a intercalação repetida de glação-interglaciação ou de seca-umidade.
  • Se no passado houve fases em que uma grande quantidade de meteoros ou cometas caíram na terra e na lua, esta camada poderia ter sido espessa e causaria, ao início, uma alta temperatura por efeito estufa.
  • A seguir, se capa de pó fosse tão espessa que a energia solar não pudesse penetrar na atmosfera a temperatura baixaria definitivamente e começaria uma glaciação
  • Entretanto,se a energia solar não penetrasse, não haveria luz e cessaria toda a fotossíntese na terra, e o resultado é a morte de plantas fotossintéticas. em seguida iriam morrendo os seres vivos dentro da cadeia alimentar. primeiros herbívoros, depois carnivores e finalmente os que se alimentam de carne e matéria orgânica

Contextualizando as teorias mais aceitas Parte -2

Mudanças de inclinação do eixo de rotação
Mudanças de radiação por efeitos vulcanismo
  • Durante o pleistoceno, segundo essa teoria, houve fases de grande atividade vulcânica e fases de relativa tranquilidade, as primeiras resultariam na formação de grande quantidade de cinza vulcânica que seria lançada na estratosfera e aí formaria uma camada espessa.
  • Estudos apontam que vulcões podem lançar grande quantidade de cinzas que ficam na atmosfera por muito tempo. o pó reflete a luz solar que faz com que seja transferido menos calor para a atmosfera e menos energia solar seja recebida na superfície da terra
  • Esse efeito abaixaria a temperatura e desencadearia uma glaciação
  • almente a inclinação do eixo de rotação da terra em relação ao plano da órbita é de 23,5º, em média, e varia ao longo dos séculos entre 22,1º e 24,5º. acredita-se que foi assim durante todo o quaternário.
  • Alguns autores acreditam que durante o terciário o ângulo de inclinação era nulo e consequentemente ambos os pólos recebiam igual quantidade de energia solar por todo ano e não haveria estações.
  • Milankovitch calculou que a inclinação do eixo da terra muda de mínima a máxima a cada 41.000 anos aproximadamente. estas e outras variações cíclicas orbitais do planeta resultariam em mudanças na quantidade de energia solar recebida pela terra. seriam estas as razões pelas quais existiram glaciações.

Contextualizando as teorias mais aceitas Parte-3

O ciclo solar
Teoria de Milankovitch

Em 1941 milankovitch apresentou sua teoria para explicar as mudanças climáticas que resultam em uma glaciação, para ele as glaciações seriam o resultado , principalmente, de três par metros orbitais que modificaram a quantidade de energia solar recebida e forçariam uma mudança no sistema climático:

  • OBLIQUIDADE DA ECLÍPTICA;
  • PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS;
  • EXCENTRICIDADE DA ÓRBITA TERRESTRE;

De todos os efeitos devidos à maior atividade solar, o que é mais fácil de ser observado é a quantidade de manchas solares. a ocorrência de manchas no sol não é constante. depois de galileu houve astrônomos famosos que não encontraram, o que indica que houve fases de relativa inatividade solar. elas voltaram a aparecer novamente neste século. stacey e fairbridge que os ciclos de 11,12 anos das manchas explicam as mudanças climáticas do passado. essa teoria procura tenta explicar que, em exemplo, se supormos que o sol entre em uma fase de inatividade de grande duração, o resultado, segundo essa teoria, seria a diminuição da temperatura global da terra, que poderia desencadear uma glaciação ou uma pequena oscilação climática fria.

Tab. 9.2-Ciclo das manchas solares observadas nos últimos 50 anos. Neste intervalo de tempo elas aparecem em grande número em intervalos de aproximadamente 11 anos (média de 11, 2 anos). Anos de MÍNIMA (praticamente nenhuma). Anos de MÁXIMA (mais de 100). 1943 1947 1954 1958 1964-1965* 1969 1976 1979-1980* 1986-1987* 1990-1991* 1998** 2002** ______________________________________________________________________________ * - Final de um ano, princípio de outro. ** - Caćulo extrapolado. Nos anos anteriores as manchas foram observadas diretamente.

Contextualizando a Teoria de Milankovitch

03

02

01

PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS
EXCENTRICIDADE DA ÓRBITA TERRESTRE

OBLIQUIDADE DA ECLÍPTICA

Altera a distância entre a terra e o sol em um tempo fixo dado, por ano. há dois equinócio por ano (quando o dia e a noite tem aproximadamente a mesma duração) o de primavera e o de outono

Atualmente a órbita varia entre 0,00 (circular) e 0,06 (elíptica), em um ciclo menor de cerca de 100.000 anos e maior de 400.000 anos

Afeta o contraste sazonal e o gradiente latitudinal de insolação

Correntes frias e correntes quentes

https://www.oceanoparaleigos.com/post/correntes-marinhas-os-giros-oceanicos

Alterações de Albedo e temperatura ambiente no Quaternário

  • Módulos bifaciais são capazes de absorver luz solar adicional pela superfície traseira

Os efeitos das Glaciações Quaternárias

Mudanças no nível do mar

- Se todo o gelo da Groenlândia se derretesse, o nível do mar subiria cerca de 7 metros. Se todo o gelo da Terra derretesse, subiria de 57 a 90 metros acima do nível atual.- Há evidências que houve períodos no Quaternário em que os glaciares tinham uma superfície menor que no presente e o gelo derretido forçosamente causou uma subida do nível do mar. - O encontro de conchas marinhas, bancos de corais e depósitos marinhos em zonas hoje acima do nível do mar, confirma a interpretação de que esteve mais alto no passado. Se isso tornar a acontecer e o mar subir uns 50 m, todas as cidades litorâneas ficarão submersas.

+ info

Efeitos sobre os continentes

Quando os mares baixaram, a superfície dos continentes aumentou pela incorporação da maior parte da plataforma continental e um território novo se abriu para expansão da flora e da fauna terrestre.

Figura 9.9

Efeitos sobre a distribuição da biota terrestre

- Na Europa, onde se encontra os depósitos glaciais, contêm fósseis de rinoceronte lanoso, mamutes, renas, raposas árticas, "lemming" (um roedor ártico) e alces, que hoje vivem mais ao norte, junto às geleiras do círculo polar ártico.- Em contraposição, os depósitos interglaciais destas mesmas regiões contém fósseis de leões, rinocerontes, hipopótamos e hienas, hoje confinados à África.

Figura 9.10

Efeitos no mar

- O abaixamento do mar resulta na diminuição da superfície oceânica. A isso se acrescenta o fato que os mares ártico e antártico ficam congelados numa extensão muito maior que a atual, diminuindo mais a superfície de água livre. Há portanto, uma diminuição grande do ambiente aquático e o confinamento de fauna e flora marinhas. Os intervalos interglaciais, por outro lado, são fases de expansão da biota.

Fonte: pexels
"O planeta Terra corre risco. A consciência e a tomada de posição frente a isso exige competência. Impõe-se pensar uma nova Geografia Física menos classificatória e descritiva, mais dinâmica e totalizante”. Dirce Maria Antunes Suertegaray