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SEMIOLOGIA DOS REFLEXOS

Carolina Dal Bo

Created on April 30, 2022

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Transcript

semiologiados reflexos

Carolina Rodrigues Dal Bo - R1 Neurologia HIAE

ROTEIRO

  1. Introdução
  2. Neuroanatomia funcional
  3. Semiotécnica
  4. Características dos REM
  5. REM face, MMSS, tronco, MMII
  6. Reflexos cutâneos / superficiais
  7. Anormalidades dos reflexos e "reflexos patológicos"

introduçã0

  • Reflexo é uma resposta involuntária a um estímulo sensorial.
  • Componente segmentar: Medula espinal / Tronco encefálico.
  • Componente suprassegmentar (modulação).
  • Composição do reflexo de estiramento muscular:

ARCO REFLEXO

  • Arco bineural e monossináptico
    • Neurônio sensitivo do gânglio da raiz dorsal
    • Motoneurônio alfa no corno anterior da medula
  1. Percussão do martelo em um tendão
  2. Estiramento das fibras extrafusais e intrafusais (fusoneuromuscular)
  3. Fibras aferentes Ia
  4. Sinapse no corno anterior da medula com motoneurônio alfa
  5. Fibras eferentes alfa 1
  6. Contração do músculo estirado

sEMIOTÉCNICA

Instrumental adequado (martelo de babinski)

Relaxamento do paciente (conversar, fazer cálculos, desviar atenção)

Região corporal descoberta

Manobras de facilitação (contração sustentada de músculos distantes do efetor do R)

Manter efetor do reflexo em leve estado de tensão

Manobra de Jendrassik

características dos reflexos

  • Tempo de latência
  • Amplitude de resposta
  • Área provocadora ou ampliada
  • Especificidade de resposta ou difusão da mesma
  • Presença de reflexos "patológicos" e clonus
  • Simetria do reflexo

ESCALAS DE RESPOSTAS REFLEXAS

Sinônimos:

reflexo de estiramento muscular

R profundo, R proprioceptivo, R miotático fásico, R osteotendíneo

GRUPO AXIAL DA FACE Af/Ef : Nervos cranianos / Centro reflexo: tronco encefálico Reflexo Glabelar / Orbicular dos Olhos: Percussão da glabela Af/Ef: n. trigêmeo/ n. facial; CR: núcleo do facial na ponte; E: m. orbicular dos olhos Normal: piscamento sutil, bilateral e único Anormal: piscamento rápido e repetido (exaltação reflexa - sinal de myerson). Para confirmação, percutir a glabela 5-10 vezes. Pode ser encontrado na Dç de Parkinson ou encefalopatias.

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rem grupo axial da face

REFLEXO ORBICULAR DA BOCA / R PERIBUCALAf/Ef = n. trigêmeo/n. facialCR = núcleos do facial na ponte E = m. orbicular da boca. Percutir o lábio superior do paciente: RN = ligeiro franzir dos lábios ou ausência de resposta. Anormal (liberação frontal) = hiperatividade reflexa com protrusão labial (snout), movimento de sucção, gustação, mastigação e deglutição, resposta de voracidade (abertura da boca, movimentos de estalar os lábios, mastigar e deglutir).

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rem grupo axial da face

REFLEXO DO MASSETER / MANDIBULARAf/Ef = n. trigêmeoCR = núcleos motor trigeminal E = m. masseter Boca entreaberta, mandíbula relaxada, percutir porção média da mandíbula RN = leve fechamento da boca ou ausência de resposta Anormal = exaltado em sd parkinsonianas ou lesoes corticossubcorticais difusas R EXTENSÃO CERVICAL / RETRATOR DA CABEÇA (WARTENBERG) Af/Ef: Raízes C2, C3 e C4; CR = segmentos medulares C2 a C4; E = mm. extensores do pescoço. Cabeça levemente flexionada -> percute lábio superior -> RN = sem resposta; anormal = extensão reflexa do pescoço.

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rem dos membros superiores

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R Tricipital

R Bicipital

R pronadores

R Braquiorradial

reFLEXO DO FLEXOR DOS DEDOS

Af/Ef = nn. mediano e ulnar / CR = C8, T1 / E = m. flexor profundo dos dedos RN = ausência de resposta ou flexão das falanges distais dos quatro últimos dedos Anormal = hiperreflexia - flexão intensa das falanges distais de todos os dedos com flexão/adução do polegar.

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Síndrome piramidal dissociação dos reflexos abdominais: abdominais profundos exaltados + superficiais abolidos

rem do tronco

REFLEXO S ABDOMINAIS PROFUNDOSAf/Ef = nn. intercostaisCR =T6 a T12 E = m. reto abdominal Técnica: débito dorsal, pontos de percussão: -Rebordo costal na linha mamilar (R costo-abdominal) -Apêndice xifoide (R esterno-abdominal) -Sínfise púbica (R médio-púbico) -Espinha ilíaca anterossuperior (R iliopúbico) -Processos espinhosos torácicos (R espôndilo abdominal de Tolosa) RN = contração da musculatura abdominal com desvio da cicatriz abdominal em direção ao estímulo ou resposta pouco evidente. Anormal = hiperexcitabilidade - contração dos mm. adutores da coxa.

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rem dos membros inferiores

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R Adutor da Coxa

R Patelar

R Aquileu

rem flexor dos artelhos

REFLEXO FLEXOR DOS ARTELHOSAf/Ef = nn. plantar medial e lateral CR = S1, S2 E = mm. flexores plantares dos artelhos Técnica: decúbito dorsal; vários locais de percussão, como: 1. Percussão da base do 4° dedo do pé 2. Percussão sobre o osso cuboide. RN = não obtenção de resposta. Anormal = flexão dos dedos -> síndrome do neurônio motor superior ( “sinais piramidais”).

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CLONUS

Oscilação rítmica e rápida de uma parte do corpo induzida por um estiramento rápido e mantido. Mecanismo: ciclo de estiramento e contração reflexa Clonus inesgotável é patológico (exceto em RN com hiperreflexia fisiológica exacerbada).

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reflexos cutâneos ou superficiais

Provocados por estímulo na pele, do tipo picadas ou roçar de um instrumento de ponta romba. Estimulação de receptores superficiais da pele e mucosa. Reflexos polisinápticos: fibras aferentes finas -> interneurônios -> estimulo de motoneurônio alfa (regulação central).

REFLEXO CUTÂNEO PLANTAR N. Tibial, L4-S2 Técnica: estímulo na porção medial e/ou lateral da planta do pé (na direção posteroanterior até a base do segundo dedo) . RN: Flexão dos artelhos Sinal de babinski: extensão dos artelhos, principalmente, do hálux

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E se o paciente tiver o hálux amputado? SINAL DE BRISSAUD Contração do m. tensor da fáscia lata ipsilateral durante a evocação do reflexo cutâneo plantar.

sucedâneos de babinski

reflexos CUTÂNEOS OU superficiais

Reflexo palmomentoniano: fricção com objeto de ponta romba em região tenar. RN = sem resposta. Anormal = elevação do mento e lábio inferior. Reflexos mucosos: R córneo-palpebral, R faríngeo, R velopalatino

anormalidade dos reflexos e reflexos patológicos

REFLEXOS PATOLÓGICOS: Reflexos presentes ou exaltados na síndrome do neurônio motor superior (Ex: sinal de babinski, R flexor dos dedos, clonus de pé/patela). HIPOATIVIDADE DO R Diminuição -> Abolição (pool neuronal gravamente comprometido) Lesão do segundo neurônio motor ou qualquer componente do arco reflexo Choque espinhal: perda das influências motoras descendentes (tratos corticoespinhal lateral, vestibuloespinhal, reticuloespinhal), paralisia motora, perda sensitiva e distúrbios esfincterianos -> após 4 semanas em lesões segmentares: reflexos patológicos e hiperatividade dos REM infralesional. HIPEREXCITABILIDADE DO R Redução da latência, do limiar de resposta, limite de movimento aumentado, extensão da zona reflexógena. Topografia em SNC (perda do controle central descendente inibitório das células fusomotoras) Síndrome do Neurônio motor superior : R profundos exaltados e R superficiais abolidos

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Muito Obrigada!

carolina.bo@einstein.br