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Poema- "Fanatismo"

Ana Rita Barreiras Abrantes

Created on April 25, 2022

Projeto de leitura-2º semestre

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Transcript

Florbela Espanca

"Fanatismo"

Projeto de leitura- 2º semestre

Índice

1. Biografia da autora

2. Apresentação do poema

3. Análise do poema

4. O que me diz este poema?

5. O meu poema

  • Durante a sua vida, Florbela foi uma poetisa portuguesa, autora de sonetos e contos importantes na literatura portuguesa. Foi uma das primeiras feministas de Portugal.
  • Em 1930, suicidou-se no dia de seu aniversário, às vésperas da publicação de sua obra-prima “Charneca em Flor”, que só foi publicada em janeiro de 1931. Foi neste ano que escreveu a sua última obra "Diário do último ano” e publicada apenas em 1981.

Biografia da autora

  • Florbela Espanca, nome literário de Florbela da Alma da Conceição, nasceu em Vila Viçosa, no Alentejo, no dia 8 de dezembro de 1894.
  • Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria do Carmo Toscano, que não podia ter filhos e autorizou o marido a se relacionar com a camponesa Antônia da Conceição Lobo. l

Apresentação do poema

Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida. Meus olhos andam cegos de te ver. Não és sequer razão do meu viver Pois que tu és já toda a minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida... Passo no mundo, meu Amor, a ler No mist'rioso livro do teu ser A mesma história tantas vezes lida!... "Tudo no mundo é frágil, tudo passa... Quando me dizem isto, toda a graça Duma boca divina fala em mim! E, olhos postos em ti, digo de rastros: "Ah! podem voar mundos, morrer astros, Que tu és como Deus: princípio e fim!..."

Análise do poema

Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida. AMeus /o/lhos/ an/dam /CE/gos /de/ te /VER. B Não és sequer razão do meu viver B Pois que tu és já toda a minha vida! A Não vejo nada assim enlouquecida... A Passo no mundo, meu Amor, a ler B No mist'rioso livro do teu ser B A mesma história tantas vezes lida!... A "Tudo no mundo é frágil, tudo passa... C Quando me dizem isto, toda a graça C Duma boca divina fala em mim! D E, olhos postos em ti, digo de rastros: C "Ah! podem voar mundos, morrer astros, C Que tu és como Deus: princípio e fim!..." D

Quanto à estrura interna...

  • Recursos estílisticos: metáforas, hipérboles, comparações e paradoxos
  • Tema: tema retratado é a mulher apaixonada que declara o seu amor e que expõe com intensidade os seus sentimentos; na durabilidade e na permanência de seus sentimentos;

O meu poema

No delírio de te amar, Percebi a loucura de te querer, A obsessão de me pertencer E de teu nome declamar. Amor só meu, pois tu nada sentes. Delírio de um louco apaixonado, Preso e condicionado Num princípio sem fim. Loucura minha entregar o meu coração, A quem não quer ser meu amado Ah! que triste toda esta ingratidão Que minha alma tem devastado Estes meus olhos cegos de amor Submetidos à dor Do sofrimento puro e simples... Amor, amor, amor.

O que me diz este poema?

Fim!

Ana Rita Abrantes 10º7