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Assíria, também chamada de Império Assírio, foi um reino mesopotâmico e um império do Antigo Oriente Próximo. Um território amplamente falante de semítico, a Assíria estava centralizada no Tigre, na Alta Mesopotâmia. O império assírio foi formado após a queda do império acadiano. Ficaram conhecidos por integrarem uma sociedade guerreira, cruel e implacável. Sua tecnologia militar foi destacada pelo uso do ferro, cobre e estanho para entalhar armas. A conquista islâmica árabe da área em meados do século VII dissolveu o povo Assírio.

A doença para os Assírios era considerada um castigo divino ou resultante de uma influência maligna. Diante disso a medicina era medida pelo uso de amuletos que fossem apaziguadores daquelas forças malignas, e a expulsão de espíritos feito por um exorcista (pertence a uma instituição), durante o exorcismo o exorcista usava a vestimenta de um peixe que era símbolo de Ea; Deus da magia, caso não houvesse resultado era recorrido a um curador (Herbolário), pessoa que passava de vila em vila oferecendo seu conhecimento e trabalho, que faziam massagens começadas no tórax até as extremidades do corpo, porque, se acreditava que os demônios que possuíam as pessoas saiam por seus braços e pernas, pequenas cirurgias e aplicação de medicamentos variados resultantes de misturas orgânicas e inorgânicas.

Caso todos estes passos anteriores não resultassem em nada, era recorrido a um sacerdote, que pelas vísceras de um animal sacrificado, daria uma explicação final. Após os tratamentos os exorcistas colocavam amuletos nos pulsos e nos tornozelos do paciente, para evitar a reentrada dos espíritos. Caso algum tratamento causasse morte ou danos ao paciente eram aplicadas penalidades aos honorários. A civilização Assíria acreditava na crença de que o fígado era o centro da vida e onde ficava a alma.