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HEMORRAGIA PÓS-PARTO
Leticia Shimizu
Created on August 27, 2021
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Transcript
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
Letícia Shimizu - 9283 Acadêmica do 5º ano Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia Faculdade de Ciências Médicas de Santos - UNILUS
SUMÁRIO
CLASSIFICAÇÃO
DEFINIÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
DIAGNÓSTICO
CAUSAS
FATORES DE RISCO
PREVENÇÃO
MATP
ESTRATIFICAÇÃO
QUESTÕES
TRATAMENTO
HORA DE OURO
EPIDEMIOLOGIA
4 MINUTOS
25% DOS ÓBITOS MATERNOS
EPIDEMIOLOGIA
- Uma das principais causas de morte materna do mundo
- 150.000 mortes/ano no mundo
- 14.000.000 de casos de HPP no mundo por ano
- A maior parte das mortes poderia ser evitada
DEFINIÇÃO
Perda sanguínea acima de 500 ml no parto vaginal ou acima de 1.000ml após parto cesáreo em 24 horas OU Qualquer perda sanguínea pelo trato genital capaz de causar instabilidade hemodinâmica
DEFINIÇÃO
Hemorragia pós-parto maciça: Sangramento superior a 2.000ml/24h independente da via de parto OU necessidade de transfusão de no mínimo 1.200ml (4 concentrados de hemácias) OU Queda de hemoglobina ≥ 4g/dl ou capaz de provocar distúrbios de coagulação
O projeto “Cero Muertes Maternas” por Hemorragia é uma iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e seu Centro LatinoAmericano para Perinatologia – Saúde das Mulheres e Reprodutiva (CLAP/SMR) dedicada à prevenção da mortalidade materna por hemorragia pós-parto
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34880/9788579671258-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y
A Estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia-Brasil (0MMxH) objetiva o fortalecimento das ações, desempenhadas no âmbito das políticas nacionais para a redução da morbimortalidade materna grave relacionada à hemorragia obstétrica
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34880/9788579671258-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y
HPP PRIMÁRIA
HPP SECUNDÁRIA
Dentro das primeiras 24 horas pós-parto
Após 24 horas até 6 a 12 semanas após o parto
Principais causas: - Atonia uterina - Acretismo placentário - DIstúrbios de coagulação - Inversão e rotura uterina - Lacerações / hematomas no canal de parto
Principais causas: - Retenção de restos placentários - Infecção puerperal (endometrite) e/ou -Subinvolução do leito placentário
CAUSAS
CAUSAS
FATORES DE RISCO
DIAGNÓSTICO
Perda sanguínea + Parâmetros clínicos - Subestimação: visual - Pesagem de gazes e compressas - Coletor sanguíneo - Índice de choque: frequência cardíaca/pressão arterial sistólica * ≥ 0,9: sugere risco de transfusão sanguínea
DIAGNÓSTICO
Tríade letal da hemorragia
http://www.sogimig.org.br/wp-content/uploads/E5-CIRURGIA-DE-CONTROLE-DE-DANOS-OPAS-V5-FINAL.pdf
DIAGNÓSTICO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E PREVENÇÃO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E PREVENÇÃO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E PREVENÇÃO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E PREVENÇÃO
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
- Ocitocina 10UI, IM imediatamente após o parto (independente da via de parto)- Clampeamento do cordão tardio (após 1 minuto) * Clampeamento precoce em recém-nascido hipóxico e gestante com doenças infectocontagiosas
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
- Vigilância / massagem uterina * A cada 15 minutos nas primeiras 2h após a dequitação da placenta - Presença de acompanhante
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
- Tração controlada do cordão * Realizada por um profissional treinado * Associada à manobra de Brandt-Andrews (estabilização do útero): evita inversão uterina ou routra do cordão umbilical
https://pt.slideshare.net/portaldeboaspraticas/cuidado-mulher-em-trabalho-de-parto-boas-prticas-no-3-e-4-perodos
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
Outras medidas: - Uso racional de Ocitocina no trabalho de parto - Episiotomia seletiva - Evitar Manobra de Kristeller - Contato pele a pele com a mãe na primeira hora de vida - Ácido tranexâmico nos partos de alto risco (estudo)
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
http://www.warmismulheresbolivianas.com.br/blog/manobra-de-kristeller-violencia-no-parto/
Manobra de Kristeller
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
Ocitocina: - Reduz em mais de 50% os casos de HPP por atonia uterina - Meia-vida de 3-12 minutos - Início de ação: 1 minuto (IV) ou 2-5 minutos (IM) * IV: infusão lenta e controlada (no mínimo 30 segundos)
MANEJO ATIVO DO3º PERÍODO DE PARTO
Vasodilatação, hipotensão
Náuseas e vômitos
Arritmias cardíacas
Isquemia miocárdica
Edema agudo de pulmão
Retenção hídrica (em altas doses)
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
Ocitocina: - Protocolo de Ocitocina profilática para cesarianas - Regra de Três: * Administrar 3UI IV lentamente (> 30 segundos) * Aguardar 3 minutos
MANEJO ATIVO DO 3º PERÍODO DE PARTO
Ocitocina: Se útero hipotônico: repetir o procedimento, até 2 vezes * Caso após a 3ª dose, continue hipotônico iniciar uterotônicos de 2ª linha (Metilergometrina 0,2mg IM ou Misoprostol 800 mcg VR) Se útero com tônus adequado: dose de manutenção (3UI/hora por 4 horas)
hORA DE OURO OBSTÉTRICA
Recomendação do controle de sítio de sangramento, sempre que possível, dentro da primeira hora a partir do seu diagnóstico ou pelo menos estar em fase avançada do tratamento ao dinal desse período
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34880/9788579671258-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y
TRATAMENTO - atonia
INVASIVONÃO CIRÚRGICO
CIRÚRGICO
MEDICAMENTOSO
- Suturas (hemostáticas, compressivas, vasculares) - Embolização seletivas dos vasos pélvicos - Histerectomia - Cirurgia de controle de danos
- Compressão uterina bimanual - Balão de tamponamento intrauterino (BTI) - Traje antichoque não pneumático (TAN)
Medicação uterotônica + Antifibrinolítico
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
- Ocitocina - Maleato de metilergometrina * Contraindicado em hipertensas: encefalopatia hipertensiva, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral - Misoprostol + Ácido tranexâmico
OCITOCINA
5UI, IV, lento (3min) com 20-40UI em 500ml de SF 0,9% a infusão de 250ml/h
0,2mg, IM, repetir em 20 min se necessáriosangramentos graves: mais 3 doses de 0,2mg, IM, de 4/4h
MALEATO DE METILERGOMETRINA
800mcg, VR ou VOInício de ação: VR 15-20 min; VO 7-11 min
MISOPROSTOL
Ácido tranexâmico: 1g, IV lento em 10 minutos Iniciar nas primeiras 3 horas Repetir se: persistência do sangramento 30 min após a primeira dose ou reinício de sangramento nas primeiras 24 horas
tratamento não cirúrgico
COMPRESSÃO UTERINA BIMANUAL
manobra de hamilton
Realizada enquanto aguarda o início de ação dos medicamentos Controle transitório do sangramento Realizada após o esvaziamento da bexiga
https://www.youtube.com/watch?v=onyPC943cWs
tRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
BALÃO DE TAMPONAMENTO INTRAUTERINO
- Método mecânico - Controle temporário ou definitivo quando há falha das drogas uterotônicas - Controla o sangramento por atonia em mais de 60% dos casos - Manter o uso de uterotônicos e antibioticoprofilaxia, além do uso de tampão intravaginal (deslocamento e saída da cavidade uterina) - Teste do tamponamento: positivo
tratamento não cirúrgico
BALÃO DE TAMPONAMENTO INTRAUTERINO
- Balão com líquido aquecido de até 500ml (hipotermia) realiza pressão hidrostática contra a parede interna - Pode permanecer até 24 horasna cavidade uterina
https://www.youtube.com/watch?v=onyPC943cWs
tratamento não cirúrgico
BALÃO DE TAMPONAMENTO INTRAUTERINO
- Pode ser utilizado em casos de placenta prévia ou prevenção de inversão uterina recorrente
hhttps://www.youtube.com/watch?v=BQmq4vOP3iE
tRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
BALÃO DE TAMPONAMENTO INTRAUTERINO
Contraindicado em caso de:- Neoplasias e infecções cervicais, vaginais ou uterinas - Sangramentos uterinos arteriais que requerem abordagem cirúrgica - Suspeita ou presença de lacerações ou rotura uterina - Anomalias uterinas que distorçam a cavidade uterina
tratamento não cirúrgico
TRAJE ANTICHOQUE NÃO PNEUMÁTICO
Pressão circunferencial de 20-40 mmHg nas partes inferiores do corpo
Redireciona sangue para os órgãos nobres Não está associado a riscos de necrose de membros
tratamento não cirúrgico
TRAJE ANTICHOQUE NÃO PNEUMÁTICO
Indicações: - Instabilidade hemodinâmica - Sangramento com iminência de choque hipovolêmico
Contraindicações:- Lesões supradiafragmáticas - Doenças pulmonares e cardíacas graves - Gestação com feto vivo
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29895/2/HEMORRAGIA%20P%C3%93S-PARTO.pdf
tratamento não cirúrgico
TRAJE ANTICHOQUE NÃO PNEUMÁTICO
Benefícios: - Redução da perda volêmica - Aumento do tempo para o tratamento definitivo - Facilidade de obtenção do acesso venoso em membros superiores - Reversão do choque hipovolêmico - Redução da necessidade de hemocomponentes - Redução da necessidade de intervenção cirúrgica
TRATAMENTO CIRÚRGICO
SUTURAS
HEMOSTÁTICAS
vasculares
compressivas
- Compressão mecânica sobre o útero- Técnicas: B-Lynch, de Hayman e de Cho - Associadas às ligaduras vascularese BTI (placenta prévia)
- Suturas compressivas e ligaduras vasculares- Mesma taxa de sucesso do BTI- Preservam a fertilidade
- Ligaduras dos vasos que irrigam as diversas áreas uterinas- Artérias uterinas, ovarianas e hipogástricas
suturas compressivas
B-Lynch
https://www.youtube.com/watch?v=zkGmBx31rDk
embolização seletiva de vasos pélvicos
- Pacientes estáveis com sangramento persistente- Abordagem eletiva do acretismo placentário - Efeito adverso: obstrução do fluxo sanguíneo e necrose
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/12/1046507/femina-2019-473-175-180.pdf
CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS
Controle temporário do sangramento Objetivo principal: corrigir a coagulopatia e o distúrbio ácido-básico e combater a hipotermia
http://www.sogimig.org.br/wp-content/uploads/E5-CIRURGIA-DE-CONTROLE-DE-DANOS-OPAS-V5-FINAL.pdf
tratamento - trauma
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29895/2/HEMORRAGIA%20P%C3%93S-PARTO.pdf
tratamento - trauma
Manobra de Taxe
https://slideplayer.com.br/slide/368314/
tratamento - tecidos
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29895/2/HEMORRAGIA%20P%C3%93S-PARTO.pdf
tratamento - trombina
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29895/2/HEMORRAGIA%20P%C3%93S-PARTO.pdf
questões
(Universidade Federal de Santa Catarina 2020) Em um caso de hemorragia obstétrica, como calcular o índice de choque? A. Frequência cardíaca materna / pressão arterial sistólica. B. Pressão arterial sistólica / pressão arterial diastólica. C. Oximetria x frequência cardíaca / pressão arterial média. D. Perda de sangue (mL) / pressão arterial sistólica — frequência cardíaca. E. Perda de sangue (mL) x frequência cardíaca / pressão arterial sistólica.
(Universidade Federal de Santa Catarina 2020) Em um caso de hemorragia obstétrica, como calcular o índice de choque? A. Frequência cardíaca materna / pressão arterial sistólica. B. Pressão arterial sistólica / pressão arterial diastólica. C. Oximetria x frequência cardíaca / pressão arterial média. D. Perda de sangue (mL) / pressão arterial sistólica — frequência cardíaca. E. Perda de sangue (mL) x frequência cardíaca / pressão arterial sistólica.
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2020) Paciente de 26 anos, GIIPIIAO, sem comorbidades ou fatores de risco, encontra-se na sala de parto. A assistência ao 2º período do parto transcorre sem intercorrências. Pensando na profilaxia da hemorragia puerperal, a droga de escolha a ser administrada é: A. Ácido tranexâmico B. Metilergonovina C. Misoprostol D. Ocitocina
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2020) Paciente de 26 anos, GIIPIIAO, sem comorbidades ou fatores de risco, encontra-se na sala de parto. A assistência ao 2º período do parto transcorre sem intercorrências. Pensando na profilaxia da hemorragia puerperal, a droga de escolha a ser administrada é: A. Ácido tranexâmico B. Metilergonovina C. Misoprostol D. Ocitocina
(Hospital Israelita Albert Einstein - 2020) Vinte minutos após parto normal e dequitação adequada, paciente primípara apresenta intenso sangramento vaginal. Providencia- se acesso venoso calibroso e infusão endovenosa de fluidos e revisão do canal de parto, que não mostra lacerações. Deve-se realizar: A. compressão e massagem uterina, administração endovenosa de ocitocina, intramuscular de ergotamina ou retal de misoprostol. B. curetagem uterina fracionada, administração de misoprostol vaginal ou intramuscular ou ocitocina intramuscular. C. ocitocina endovenosa e embolização de artérias uterinas. D. massagem uterina por laparotomia com sutura hemostática uterina, se necessário. E. ergotamina, ocitocina ou misoprostol por via endovenosa associados à compressão abdominovaginal do útero.
(Hospital Israelita Albert Einstein - 2020) Vinte minutos após parto normal e dequitação adequada, paciente primípara apresenta intenso sangramento vaginal. Providencia- se acesso venoso calibroso e infusão endovenosa de fluidos e revisão do canal de parto, que não mostra lacerações. Deve-se realizar: A. compressão e massagem uterina, administração endovenosa de ocitocina, intramuscular de ergotamina ou retal de misoprostol. B. curetagem uterina fracionada, administração de misoprostol vaginal ou intramuscular ou ocitocina intramuscular. C. ocitocina endovenosa e embolização de artérias uterinas. D. massagem uterina por laparotomia com sutura hemostática uterina, se necessário. E. ergotamina, ocitocina ou misoprostol por via endovenosa associados à compressão abdominovaginal do útero.
(Hospital do Servidor Público Estadual / Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - 2020) Assinale a afirmativa correta sobre hemorragia pós-parto (HPP), segundo a Organização Panamericana de Saúde (OPAS, 2018). A. hemorragia pós-parto (HPP) é definida como a perda sanguínea acima de 1.000 mL após o parto vaginal ou acima de 2.000 mL após o parto cesáreo em 24 horas ou qualquer perda de sangue pelo trato genital capaz de causar instabilidade hemodinâmica. B. A hemorragia pós-parto (HPP) pode ser classificada em primária e secundária conforme o momento em que ocorre, sendo a inversão e a rotura uterina as principais causas da HPP secundária.
C. A administração de ocitocina é uma medida medicamentosa eficaz na prevenção da hemorragia pós-parto (HPP) e que deve ser realizada como procedimento de rotina em todas as maternidades para reduzir a ocorrência de atonia uterina. D. O termo "hora de ouro obstétrica" em hemorragia pós-parto (HPP) refere-se ao momento em que se evita o surgimento da tríade letal: rotura uterina, atonia e coagulopatia. E O misoprostol é o medicamento de primeira escolha nos casos de hemorragia pós-parto (HPP) por atonia uterina pois, quando utilizado por via retal, tem início de ação muito rápido e é mais eficaz que a ocitocina.
C. A administração de ocitocina é uma medida medicamentosa eficaz na prevenção da hemorragia pós-parto (HPP) e que deve ser realizada como procedimento de rotina em todas as maternidades para reduzir a ocorrência de atonia uterina. D. O termo "hora de ouro obstétrica" em hemorragia pós-parto (HPP) refere-se ao momento em que se evita o surgimento da tríade letal: rotura uterina, atonia e coagulopatia. E O misoprostol é o medicamento de primeira escolha nos casos de hemorragia pós-parto (HPP) por atonia uterina pois, quando utilizado por via retal, tem início de ação muito rápido e é mais eficaz que a ocitocina.
(Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - 2020) Uma mulher com cinco partos normais anteriores acabara de dar à luz, por parto normal, a recém-nascido com peso de 4.510 g e APGAR 8/9, quando iniciou sangramento vaginal de grande intensidade. O útero era aumentado e amolecido e a estimativa de perda sanguínea foi de 2.500 mL Não obstante, houve necessidade de transfusão de quatro concentrados de hemácias por substancial queda do nível de hemoglobina e sinais de choque hipovolêmico. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta. A Considerando as causas mais frequentes de hemorragia pós-parto, pode-se considerar a rotura uterina como o diagnóstico mais provável. B Há elementos suficientes para se concluir que houve hemorragia maciça. c Trata-se de um caso de hemorragia pósparto secundária. D Identifica-se na paciente apenas um fator de risco para hemorragia pós-parto. A manobra de Kristeller é uma das formas de se prevenir casos como esse.
(Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - 2020) Uma mulher com cinco partos normais anteriores acabara de dar à luz, por parto normal, a recém-nascido com peso de 4.510 g e APGAR 8/9, quando iniciou sangramento vaginal de grande intensidade. O útero era aumentado e amolecido e a estimativa de perda sanguínea foi de 2.500 mL Não obstante, houve necessidade de transfusão de quatro concentrados de hemácias por substancial queda do nível de hemoglobina e sinais de choque hipovolêmico. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta. A Considerando as causas mais frequentes de hemorragia pós-parto, pode-se considerar a rotura uterina como o diagnóstico mais provável. B Há elementos suficientes para se concluir que houve hemorragia maciça. c Trata-se de um caso de hemorragia pósparto secundária. D Identifica-se na paciente apenas um fator de risco para hemorragia pós-parto. A manobra de Kristeller é uma das formas de se prevenir casos como esse.
(Universidade Estadual de Campinas - 2019) Mulher 25 anos, GIPOCOAO, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para parto fórceps de Simpson para abreviação de período expulsivo. Após 20 minutos da dequitação apresentou sangramento vaginal intenso com instabilidade hemodinâmica. Exame obstétrico: útero amolecido, 5 cm acima da cicatriz umbilical. Revisão de canal de parto e curagem sem alterações. Após receber 20 UI de ocitocina intravenosa, uma ampola de ergotamina intramuscular e uma ampola de ácido tranexâmico intravenoso persiste com sangramento. A conduta a seguir é: A. Inserção de Balão de Bakri B. Realização de histerectomia C. Administração de misoprostol por via retal D. Embolização de artérias uterinas
(Universidade Estadual de Campinas - 2019) Mulher 25 anos, GIPOCOAO, foi admitida em trabalho de parto e evoluiu para parto fórceps de Simpson para abreviação de período expulsivo. Após 20 minutos da dequitação apresentou sangramento vaginal intenso com instabilidade hemodinâmica. Exame obstétrico: útero amolecido, 5 cm acima da cicatriz umbilical. Revisão de canal de parto e curagem sem alterações. Após receber 20 UI de ocitocina intravenosa, uma ampola de ergotamina intramuscular e uma ampola de ácido tranexâmico intravenoso persiste com sangramento. A conduta a seguir é: A. Inserção de Balão de Bakri B. Realização de histerectomia C. Administração de misoprostol por via retal D. Embolização de artérias uterinas
referências
- OSANAN, Gabriel Costa; TAVARES, Adriano Bueno; REIS, Mônica Iassana; DE MÚCIO, Bremen. Hemorragia pós-parto. In: FERNANDES, César Eduardo; DE SÁ, Marcos Felipe SIlva (ed.). Tratado de Obstetrícia: Febrasgo. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. cap. 103, p. 3030-3074. ISBN 978-85-352-3303-2.
- https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29895/2/HEMORRAGIA%20P%C3%93S-PARTO.pdf
- http://www.sogimig.org.br/wp-content/uploads/E5-CIRURGIA-DE-CONTROLE-DE-DANOS-OPAS-V5-FINAL.pdf
referências
4. Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto. 1.Hemorragia Pós-Parto – prevenção e controle. 2.Hemorragia Pós-Parto – terapia. 3.Complicações do Trabalho de Parto. 4.Guia. I.Organização Mundial da Saúde. ISBN 978 92 4 854850 5 (Classificação NLM: WQ 330)5. Organização Pan-Americana da Saúde. Manual de orientação para o curso de prevenção de manejo obstétrico da hemorragia: Zero Morte Materna por Hemorragia. Brasilia: OPAS; 2018
OBRIGADA
Letícia Shimizu - 9283 Acadêmica do 5º ano Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia Faculdade de Ciências Médicas de Santos - UNILUS