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As Gémeas de Auschwitz

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Created on May 16, 2021

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Transcript

As gémeas de auschwitz

Projetode Leitura

Mariana Capela Nº12 2ºTAEI

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Capa e Contracapa

Na capa pudemos encontrar a referência de bestseller internacional, dois comentários cativantes, o título da obra, a referência que se trata de uma história real, o nome da autora e protagonista da história e de outra autora. A decorar a capa temos as ricas que simbolizam a roupa dos prisioneiros, uma borboleta que representa a joventude, um arame farpado que simboliza a prisão e a imagem de duas gêmeas com uma manta às costas a caminhar na direção da entrada ferroviária de Auschwitz. Na contracapa encontra-se um comentário da autora e um excerto da obra.

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Biografia da autora

Eva Mozes nasceu em 1934, em Marca, na Romênia. Seu pai, Alexander, era latifundiário e sua mãe, Jaffa, agricultora. Em 1940, quando Eva e Miriam tinham seis anos, nazistas húngaros ocuparam a vila em que moravam. Em 1944, a família foi transportada para o gueto regional em Șimleu Silvaniei. Semanas depois, foram transferidas para o campo de concentração de Auschwitz. Por serem irmãs gêmeas, foram selecionadas como parte de um grupo de crianças a serem utilizadas em experiências humanas, sob a direção do médico nazista Josef Mengele. Aproximadamente 1.500 gêmeos foram submetidos a essas experiências e a maioria morreu. Eva ficou doente, mas viveu e ajudou Miriam. Após o resgate, foram enviadas para Katowice, na Polônia, cidade que estava sendo utilizada como um orfanato. Seguidamente, o Exército localizou Rosalita Csengeri, uma amiga da mãe de Eva cujas filhas foram utilizadas nas experiências de Mengele. Csengeri assumiu a responsabilidade por Eva e Mirma, ajudando-as a retornar à Romênia após a libertação do campo. Depois da Segunda Guerra Mundial, Eva e Miriam passaram a viver em Cluj-Napoca, na Romênia, com sua tia sobrevivente Irena, onde estudaram e tentaram se recuperar das suas experiências em Auschwitz e adaptar se à vida sob o regime comunista. Em 1950, aos 16 anos, receberam permissão para deixar a Romênia e emigraram para Israel, chegando à cidade portuária de Haifa. Eva frequentou uma escola agrícola e, em seguida, alcançou o posto de sargento-mor no Corpo de Engenharia do Exército Israelense. Em 1960, casou-se com Michael Kor, um cidadão americano e sobrevivente do Holocausto.

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As Gémeas de Auschwitz

Gênero Literário: Testemunho

Esta obra está intitulada por "As Gémeas de Auschwitz", pois fala do grande testemunho relatado pelas gêmeas que viveram os horrores do holocausto.

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Excerto da obra

As portas do vagão abriram-se pela primeira vez em muitos dias e a luz do dia brilhou sobre nós. Agarrei bem a mão da minha irmã gémea quando nos empurraram para a plantaforma. - Auschwitz? É Auschwitz? Que sitio é este? - Estamos na Alemanha- foi a resposta. Na verdade, estávamos na Polónia, mas os Alemães tinham invadido a Polónia. Era na Polónia alemã que se situavam todos os campos de extermínio. Os cães rosnavam e ladravam. As pessoas do vagão começaram a chorar, a berrar, a gritar todas ao mesmo tempo; todos procuravam os seus familiares à medida que eram afastados uns dos outros. Separavam homens de mulheres, filhos de pais. Um guarda que ia a passar a correr parou bruscamente à nossa frente. Olhou para Miriam e para mim nas nossas roupas a condizer: "Gémeas! Gémeas!", exclamou. Sem dizer uma palavra, agarrou em nós e separou-nos da nossa mãe. Miriam e eu gritámos e chorámos, suplicámos, as nossas vozes perdidas entre o caos, o barlho e o desespero, tentando chegar à nossa mãe, que, por sua vez, tentava seguir-nos, de braços estendidos, com outro guarda a retê-la. Miriam e eu tinhamos sido escolhidas. De repente, estávamos sozinhas. Tínhamos apenas dez anos. E nunca voltámos a ver o nosso pai e a nossa mãe.

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Reflexão Pessoal

Esta história é como uma janela na vida destas duas mulheres. É extremamente arrepiante ler estes testemunhos, são tão verdadeiros, tão inocentes, tão desumanos. Ao ler esta obra cresci enquanto ser humano. Acho que todos deviam ler este livro para que um inferno como este não se voltasse a repetir. Uma das coisas que mais me fascinou foi a coragem e a resiliencia destas duas crianças e o melhor de tudo é que manteram-se sempre unidas até a morte as separar. Se eu fosse a escritora...