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MAIAS: espaço
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Created on April 28, 2021
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Transcript
Elementos do Grupo: Lexie Friel, nº7 Marta Ferreira, nº14 Rita Pereira, nº19 11ºF
tema 5: Espaço
"OS MAIAS" Curso de Artes Visuais Ano Letivo: 2020 - 2021
01 Introdução
índice
02 Espaços Físicos Exteriores
03 Espaços Físicos Interiores
04 Espaços Sociais
05 Espaços Psicológicos
06 Conclução
07 Webgrafia e Bibliografia
01
introdução
Introdução ao tema
N’Os Maias, a referência a espaços físicos reveste-se de uma dupla função:
- Uma forma de ancoragem de ação, criando também o efeito do real;
- Uma forma onde o espaço assume igualmente uma dimensão simbólica.
02
Espaços Físicos exteriores
ESPAÇOS FÍSICOS EXTERIORES
Lisboa
Caracterização Simbologia
Relação com A História
- Onde nasce o romance entre Pedro e Maria Monforte- Casa dos arroios.
- Onde nasce o romance entre Carlos e Maria Eduarda- Casa da Rua de S. Francisco e na "Toca".
- Onde habitam os membros da família Maia, na casa do Benfica e no Ramalhete.
Grande palco da maior parte da ação dos Maias. Onde se passam as intrigas principais e secundárias do romance. Onde os meios sociais são alvo de críticas.
Valor Simbólico:
Lisboa é o símbolo de uma sociedade portuguesa incapaz de se modernizar.
ESPAÇOS FÍSICOS EXTERIORES
Santa Olávia
Relação com A História
Caracterização Simbologia
Casa da família Maia:
- Representa as raízes familiares dos Maias;
- Constrói a imagem de um paraíso sereno e tranquilo.
É aqui que Carlos é educado, segundo o modo inglês. Revela-se também um refúgio para os membros da família:
- Da agitação da cidade;
- Dos problemas pessoais e sociais.
- Afonso refugia-se lá com Carlos após o suicídio de Pedro;
- Carlos cresce e prepara-se para a reabilitação da família;
- Afonso passa lá as férias do verão.
Valor Simbólico:
Onde a família se desloca para recuperar as forças perdidas, para esquecer a dor e encarar o futuro.
ESPAÇOS FÍSICOS EXTERIORES
Vila balzac
Caracterização Simbologia
Chalezinho:
- retirado;
- fresco;
- assombreado.
Relação com A História
Onde ocorre a paixão adúltera entre Ega e Raquel Cohen. Ega pretende encontrar nesta casa a tranquilidade para escrever as suas "Memórias de um Átomo".
ESPAÇOS FÍSICOS EXTERIORES
Sintra
Caracterização Simbologia
Relação com A História
Dimensão romântica e poética. Uma paisagem natural quase paradisíaca. É a vila dos amores clandestinos para os homens de Lisboa.
Onde Carlos espera encontrar Maria Eduarda. Onde Carlos e Cruges encontram Eusebiozinho com as espanholas.
Valor Simbólico:
Sintra é considerada um refúgio para as personagens que procuram fugir ao tédio da capital e ao espaço familiar.
ESPAÇOS FÍSICOS EXTERIORES
coimbra
Caracterização Simbologia
É o símbolo da boémia estudantil, artística e literária.
Relação com A História
Espaço de formação académica e cívica de Carlos.
ESPAÇOS FÍSICOS EXTERIORES
Estrangeiro
As idas ao estrangeiro são retratadas como formas de resolver problemas:
- Afonso da Maia exila-se em Inglaterra;
- Pedro e Maria Monforte vão viver para Itália e Paris;
- Maria Eduarda vai viver para Paris;
- Carlos vai viver para Paris;
03
Espaços Físicos Interiores
ESPAÇOS FÍSICOS inTERIORES
ramalhete
Caracterização Simbologia
Relação com A História
A casa do Ramalhete torna-se a única propriedade dos Maias em Lisboa. Decorada com luxo, gosto e opulência, sensação de conforto e de aconchego. Onde os membros da família encontram proteção, privacidade e resguardo.
Casa de convívio entre as personagens. É aqui que Carlos tem conhecimento de que Maria Eduarda é sua irmã.
Valor Simbólico:
Constituiu um marco de referência fundamental. A sua degradação acompanhou o percurso da família.
ESPAÇOS FÍSICOS inTERIORES
Jardim do ramalhete
Relação com A História
Caracterização Simbologia
No capítulo final, o jardim espelha a magreza sentimental de Carlos. Onde Afonso morre ao saber da relação amorosa entre os seus netos.
O espaço representa o ânimo de uma vida nova perante avô e neto.
O seu Valor Simbólico é apresentado em 3 momentos diferentes:
- O Primeiro Momento: O Jardim tem um aspeto de abandono e de degradação.
- O Segundo Momento: Coincide com o renascimento da esperança.
- O Terceiro Momento: O Jardim é areado e limpo, mas também sombrio e solitário.
ESPAÇOS FÍSICOS inTERIORES
a casa de benfica
Caracterização Simbologia
Guarda memórias tristes para a família Maia. O antigo lar de Afonso e sua mulher Maria Eduarda Runa.
Relação com A História
Onde Pedro cresce. Onde Pedro se suicida. Afonso muda-se com Carlos para st Olávia e vende a casa.
ESPAÇOS FÍSICOS inTERIORES
a "toca"
Caracterização Simbologia
Relação com A História
Onde a relação se consolida e se torna uma vida doméstica estável. Cultiva privacidade, longe de olhares e da difamação da sociedade lisboeta.
Trata-se da casa dos Olivais arrendada a Craft. O nome a "Toca" simboliza o esconderijo de um animal.
Valor Simbólico:
O facto de uma toca ser o habitat de um animal poderá também ser relacionado com o carácter incestuoso da relação amorosa. Indica o carácter interdito e o fim trágico do amor.
ESPAÇOS FÍSICOS inTERIORES
O consultório
Este espaço revela algumas facetas de Carlos:
- O seu diletantismo;
- Os seus entusiasmos passageiros;
- Os seus projetos inacabados.
ESPAÇOS FÍSICOS inTERIORES
A Casa de Maria Eduarda
Caracterização Simbologia
Relação com A História
Espelha bom gosto e o requinte, onde se destacam. Simbolizam os altos e baixos da vida de Maria.
A propriedade era da mãe de Cruges. Carlos apreende neste espaço uma atmosfera de intimidade, sensualidade e luxo.
Valor Simbólico:
Algumas peças representam presságios da dualidade de Maria e revelam o meio cultural distante do de Carlos.
04
Espaços sociais
ESPAÇOS sociais
hotel central
Onde ocorre o jantar em honra do Cohen (Capítulo VI), organizado por Ega. Onde se discute sobre a literatura e a situação política e económica de Portugal. Trata-se do primeiro contacto de Carlos com o meio social de Lisboa.
Literatura
Situação política e financeira
Alencar:
- Defensor da arte romântica, do belo harmonioso e da idealização do mundo;
- Critica a literatura naturalista.
- Considera-a uma “literatura latrinária” que retrata o “excremento” de uma comunidade.
Carlos:
- Não entendia as finanças, mas parecia-lhe que o país ia para a bancarrota.
Ega:
- Afirma que a crise do país só se resolveria com uma revolução;
- Crê que era necessário que Portugal se desmoronasse.
Ega:
- Defensor do Naturalismo.
- Criticando a realidade social com “ares científicos".
ESPAÇOS sociais
Hipódromo de Belém
Onde ocorreram as corridas de cavalo (Capítulo X). A preparação e a decoração do espaço são feitas sem cuidado e sem elegância. No evento são utilizados estrangeirismo do campo lexical para dar uma ideia de serem pessoas finas e cosmopolitas.
Comportamento dos espectadores:
- Mostravam-se entediados e entediantes;
- Espírito português- sem educação, arruaceiro, cobiçoso;
- Desacordo, insultos e pancadaria no que envolve o resultado de uma corrida.
ESPAÇOS sociais
A Casa dos Condes de Gouvarinho
Jantar na casa dos condes de Gouvarinho (capítulo XII). Crítica a classe dirigente do país, representada pelo conde de Gouvarinho e por Sousa Neto.
ESPAÇOS sociais
Redações dos jornais Corneta do Diabo e A Tarde
Representa o estado do jornalismo de má qualidade de Portugal (Capítulo XV).
Redação do jornal Corneta do Diabo:
- Ega procura saber quem enviou o artigo difamatório sobre Carlos e Maria Eduarda;
- Lugar e jornalismo imundo. Carácter corrupto do editor.
Redação do jornal A Tarde:
- Ega publica a carta de Dâmaso;
- Imoralidade e falta de ética.
ESPAÇOS sociais
Teatro da Trindade
Onde ocorre um sarau cultural (Capítulo XVI). Denuncia-se a falta de cultura e a falta de gosto das classes favorecidas.
Principais Acontecimentos:
- Rufino discursa sobre a caridade e o progresso;
- Cruges atua ao piano;
- Alencar profere o poema “Democracia”.
ESPAÇOS sociais
Lisboa 10 anos depois
Carlos regressa a Lisboa 10 anos depois (Capítulo XVIII):
- Uma geração de “gente feiíssima, encardida, molenga, reles, amarelada, acabrunhada”;
- Decadência de um povo que perdeu a sua vitalidade e a sua personalidade;
- Lisboa está descaracterizada;
- Cópia das ideias e dos modelos estrangeiros;
- Modernização do espaço urbano.
05
Espaços Psicológicos
Espaços Psicológicos
sonho
Carlos vê Maria Eduarda em frente ao Hotel Central e a imagina-a como uma deusa no seu sonho. Este sonho funciona como fator inicial da ação, apontando para a relação amorosa que se estabelecerá entre Carlos e Maria Eduarda (Capítulo VI).
Espaços Psicológicos
imaginação
Quando Carlos procura Maria Eduarda em Sintra, serve-se da imaginação e vê “as suas belas formas de mármore”. A imaginação está ligada ao estado de espírito de Carlos. (capítulo VIII).
Espaços Psicológicos
Emoções e reflexões
Carlos reflete acerca do caminho a seguir com Maria Eduarda. Estas reflexões são exploradas quando Carlos resolve revelar à irmã a verdade e quando reflete acerca das consequências do incesto. Também Ega reflete os seus pensamentos mais íntimos nos momentos em que participa diretamente no desenrolar da intriga.
Espaços Psicológicos
Memória
A memória está ligada aos momentos fulcrais da intriga. Exemplo: a morte de Afonso da Maia. Este é o tipo de situação que melhor representa o espaço psicológico.
06
conclusão
Conclusão do tema
Com este trabalho, concluímos que são os espaços físicos, sociais e psicológicos que nos dão a conhecer como era a sociedade do século XIX e os fatores que pareciam tornar Portugal num país atrasado em diversos aspetos. Também é possível concluir que os variados espaços ao longo d’Os Maias nos dão informações essenciais para a compreensão desta obra.
webgrafia e bibliografia
- https://pt.slideshare.net/anjoferdes/os-maias-espao
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Maias
- NAVE, Carla. Arrumar Ideias - Os Maias-Eça de Queirós - 11ºAno. Porto, Areal Editores
- Resumos - Os Maias, de Eça de Queirós - 11.º ano, Ideias de Ler