Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Get started free

Pressupostos básicos dos grupos

marcela.testoni

Created on April 21, 2021

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Memories Presentation

Pechakucha Presentation

Decades Presentation

Color and Shapes Presentation

Historical Presentation

To the Moon Presentation

Projection Presentation

Transcript

Seminário 1

Pressupostos básicos dos grupos

Adri, Bruna, Marcela e Michele

Start

VISÃO HISTÓRICO-EVOLUTIVA DAS GRUPOTERAPIAS

Psicologia grupal - resultante da confluência das contribuições da teoria Psicanalítica e Ciências Sociais, através da Sociologia, Antropologia Social e Psicologia Social.

vamos começar?

IMPORTâNCIA E CONCEITUAÇÃO DE GRUPO

Conjunto de pessoas Conjunto de grupos e sua relação com respectivos subgrupos Conjunto interativo das comunidades

Grupo Comunidade Sociedade

REQUISITOS QUE CARACTERIZAM UM GRUPO

1. Se constitui como uma nova entidade - leis e mecanismos próprios e específicos 2. Todos têm uma tarefa ou objetivo em comum 3.Tamanho do grupo não pode exceder o limite que coloque em risco a comunicação 4. Deve-se instituir um enquadre e cumprimento das combinações nele feitas 5. Se manifesta como uma totalidade (peças separadas de quebra cabeça e deste com o todo a ser armado6. Preservação das identidades de cada um dos indivíduos 7. Se forma um campo grupal dinâmico (gravitam fantasias, ansiedades, identificações, etc 8. Existência de interação afetiva entre os membros

REQUISITOS QUE CARACTERIZAM UM GRUPO

9. Contém duas forças contraditórias: coesão e desintegração 10. Se processa em dois planos: Grupo de trabalho: integrantes envolvidos ao êxito de uma tarefa proposta Supostos básicos: regidos por desejos reprimidos, ansiedades e defesas que podem se configurar como sentimentos de dependência ou luta e fuga contra medos emergentes 11. Sempre se processam fenômenos de resistência e contra-resistência 12. Ressonância - comunicação inconsciente entre os sujeitos do grupo, alguma experiência subjetiva singular que provoca uma vibração no mundo psíquico de outros participantes. 13. Emergência de fenômenos grupais e processo grupal terapêutico 14. O grupo, independente da finalidade, precisa de coordenação para manter a integração.

MODALIDADES GRUPAIS

FORMAÇÃO DE GRUPO TERAPÊUTICO DE BASE ANALÍTICA

1. Encaminhamento2. Seleção 2.1 Indicações 2.2 Contra-indicações 3. Composição do grupo

CAMPO GRUPAL

A formação de um grupo vai muito além da soma de indivíduos e suas características e problemas pessoais. A união de um grupo para uma tarefa comum, gera a formação de um campo dinâmico. E neste campo se entrecruzam necessidades, desejos, ataques, medos, culpas, defesas, identificações, resistências, transferências e contratransferências. (Zimerman, 1993)

ANSIEDADE

DEFESAS

IDENTIFICAÇÕES

Supõe-se que, desde o nascimento, o ego do bebê está ativamente, utilizando defesas. Todos os mecanismos de defesa, conforme a intensidade e a finalidade de seu uso pelo ego, podem estar a serviço da saúde como da patologia psíquica.

A aquisição de um sentimento de identidade resulta do reconhecimento do fato de que foram se incorporando no indivíduo através da interiorização os valores dos pais e da sociedade.

Expressa uma “ânsia”, ou seja, um desejo impossível e, por isso, ela se forma no ego com a finalidade de sinalizar que algum perigo ameaça o equilíbrio interno.

ANSIEDADE

  • Ansiedade de fusão-despersonalização - essa ansiedade irá se manifestar pelo apavoramento ante a possibilidade de fundir-se com o outro e daí, perder sua individualidade e identidade;
  • Ansiedade devida ao superego - o superego ameaça o indivíduo com severas punições, caso as suas expectativas e exigências não forem cumpridas.

“Os tipos de ansiedade que surgem no campo grupal variam de acordo com o momento evolutivo deste. Que podem estar restritos a alguns indivíduos como podem estar expressando o que se passa com a totalidade grupal”. (Zimerman, 2000)

MECANISMOS DE DEFESA

  • Para se proteger da ansiedade, o ego gera mecanismos de defesa. São diversos processos psíquicos que tem por finalidade afastar um evento gerador de angústia da percepção consciente.
  • Exemplo: Projeção - sempre muito presente no campo grupal - pode constituir-se como base para empatia, como pode ser a causa de distorções de percepção, que podem atingir um grau de falsificação da realidade (alucinações, ideação delirante).

IDENTIFICAÇÕES

  • Processo ativo, do ego do indivíduo e consiste em que este venha a se tornar idêntico a um outro.
  • Exemplo: Gangue ou uma turma de adolescentes, costumam se formar identificações mútuas entre os seus membros. Geram um sentimento de unificação e de pertencimento.

PAPÉIS

Porta Voz

Instigador

Bode Expiatório

Radar

Atuador pelos demais

Sabotador

Vestal

Líder

LIDERANÇA

  • Em grupos, podemos dizer que o papel surge em dois planos: o primeiro é o que naturalmente foi designado ao coordenador/grupoterapeuta. O outro é o que surge espontaneamente entre os membros.
  • Freud - considerava que o grupo é emergente do Líder (o Líder sendo alguém de quem o grupo depende e de quem cuja personalidade vão derivar as qualidades dos demais).
  • Bion - fundamentou que o Líder é um emergente do grupo. Líderes a partir dos Supostos Básicos (Dependência, Luta e Fuga,
  • Pichon Riviére - Descreveu lideranças: autocráticas, democráticas, laissez-faire e demagógicas.

ENQUADRE GRUPAL

Principais elementos a serem considerados na configuração de um setting grupal:

  • Se é grupo homogêneo;
  • Se é grupo fechado;
  • Número de participantes;
  • Tempo de duração;
  • Participação ou não de um observador.

RESISTÊNCIA

Freud (1914/1996) diz que o termo "resistência" se refere principalmente aos obstáculos encontrados durante o processo de tratamento, que é a forma como o sujeito defende seus sintomas.

• Atrasos e faltas recorrentes; • Tentativas de alterar as combinações já acordadas no início do processo; • Silêncios excessivos, reticências ou, ao contrário, falar em excesso; • Ênfase excessiva em situações externas; • Manutenção dos segredos; • Excessiva intelectualização; • Acordos, mesmos que inconscientes, para não abordar certos assuntos; • Dificuldades para o acerto do pagamento; • Surgimento de sabotadores; • Formação de impasses ou de reações terapêuticas negativas. ver o insight;

cOMO A RESISTÊNCIA SE MANIFESTA

PORQUE O INDIVÍDUO RESISTE AO TRATAMENTO?

MONOPOLIZADOR

SILENCIOSO

É importante primeiramente analisar as causas e motivos desse comportamento, tanto nos pacientes que apresentam esse comportamento permanentemente como os que apresentam em certas ocasiões.

O paciente monopolizar tem a necessidade de ter a atenção do grupo para si próprio, dificultando o desenvolvimento do grupo.

contraresistência

• Interpretações intelectualizadas, embora envolventes e empáticas; • Não se sente confortável com ideias divergentes, procurando abafar a situação; • Não se responsabiliza em relação a possíveis derrotas no grupo; • Não tolera silêncios.

Inevitavelmente, em qualquer grupo, terapêutico ou não, haverá manifestações transferenciais. Podemos descrever de quatro maneiras como se manifesta a transferência em grupos. Esses fenômenos são processados simultaneamente, podendo haver momentos que algumas delas se sobressaia. Os quatro níveis são:

Transferência

• De cada integrante do grupo para o terapeuta (transferência parental); • Do grupo em relação a essa figura central (transferência grupal); • De cada integrante com os seus pares (transferência fraternal); • De cada integrante em relação ao grupo como uma entidade abstrata (transferência de pertencência).

A contratransferência grupal também ocorre em quatro níveis, são as contratransferências cruzadas: • Sentimentos do terapeuta em relação a cada um dos integrantes; • Os sentimentos em relação ao grupo como uma totalidade; • Os sentimentos de cada integrante para com o seu par; • E os sentimentos de cada indivíduo em relação ao que o grupo lhe desperta.

contraTransferência

Comunicação

“o grande mal da humanidade é o mal entendido”

90% de todos os nossos problemas estão relacionados a falta ou a má comunicação.

"Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat"

Author's Name

Como você avalia o seu processo de comunicação? Você tem sido assertivo em sua comunicação?

INTERPRETAÇÃO

Mas o que é mesmo interpretar?

1. Promover o insight;

2. Dar nome aos sentimentos;

Finalidades da interpretação:

3. Propiciar ressignificações;

4. Promover o desenvolvimento;

5. Reconhecer e modificar;

6. Trazer clareamentos; valorizar;

ACTINGS

O termo “acting out” é usado na Standard Edition para traduzir a palavra alemã agieren usada por Freud. Segundo o Dicionário de Psicanálise de Elisabeth Roudinesco e Michel Plon: “acting out al. Agieren; esp. pasar al acto; fr. passage à l’acte; ing. acting out Noção criada pelos psicanalistas de língua inglesa e depois retomada tal e qual em francês, para traduzir o que Sigmund Freud denomina de colocação em prática ou em ato, segundo o verbo alemão agieren. O termo remete à técnica psicanalítica* e designa a maneira como um sujeito passa inconscientemente ao ato, fora ou dentro do tratamento psicanalítico, ao mesmo tempo para evitar a verbalização da lembrança recalcada e para se furtar à transferência*. No Brasil também se usa “atuação”. ”

INSIGHT E ELABORAÇÃO

PERFIL E FUNÇÃO DO GRUPOTERAPEUTA

Requisitos:

  • Deve gostar de grupos e acreditar nessa modalidade;
  • Capacidade de empatia;
  • Capacidade de intuição;
  • Senso de ética; respeito;
  • Capacidade de comunicação e escuta ativa;
  • Senso de humor; capacidade de extrair o denominador comum da tensão do grupo;
  • Capacidade de síntese.

OBRIGADA!