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Fisiologia dos camelos

Amanda Nunes

Created on April 6, 2021

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Fisiologia dos camelos para sobrevivência no deserto

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Camelo bactriano

O camelo é um grande mamífero acostumado a viver e trabalhar no ambiente quente e seco do deserto. Da mesma família da lhama e da alpaca, os camelos são conhecidos por suas duas corcovas.

Adaptações fisiológicas

adaptações gerais

Um estudo publicado na revista Nature Communications indica, a partir do sequenciamento de DNA, quais adaptações evolutivas permitem que os camelos sobrevivam às condições extremas do deserto. De acordo com os autores, o número de corcovas pode ter relação com a capacidade de resistência desses animais.

Corcovas

Os cientistas sugerem que a característica mais marcante dos camelos, a corcova, apareceu com a edição genética. Esses reservatórios de gordura que podem pesar até 80kg respondem de maneira distinta ao metabolismo de energia. Portanto, quanto mais corcovas, mais resistente é o animal.

Adaptações gerais

As informações genéticas desses animais sugerem que os camelos passaram por um processo evolutivo diferenciado. Em comparação com as alpacas, ficou evidente que os genes relacionados com o desenvolvimento do pulmão dos representantes do deserto mudaram de forma acelerada, possivelmente para permitir que esses animais resistissem à atmosfera empoeirada e arenosa.

Adaptações gerais

Os genes relacionados à percepção visual seguiram o mesmo ritmo, sugerindo que os camelos possuem uma base genética para lidar com a exposição prolongada à luz ultravioleta sem prejuízos à visão. Além disso, o sódio e o potássio, importantes para a reabsorção de água, são metabolizados de forma mais eficiente do que na alpaca e no gado.

Adaptações gerais

Pesquisadores verificaram ainda que os níveis de glicose são elevados nos camelos. Característica que, segundo eles, se trata de uma estratégia para garantir energia em épocas de restrição de água.

Adaptações gerais

Além de queimar a gordura de sua corcova, pode reduzir bastante a quantidade de urina eliminada. Ademais, à medida que sua hidratação diminui. ele interrompe a transpiração, economizando mais água. Em consequência disso, sua temperatura sobe cerca de 6 ºC durante o dia. Seu organismo, no entanto, tolera esse aumento até a noite.

Adaptações gerais

Quando a temperatura do deserto cai e ele perde rapidamente o calor absorvido. O camelo é capaz ainda de ingerir grande quantidade de água de uma só vez, o que, somado às demais adaptações, lhe permite ficar até dois meses sem beber água.

Hemácias adaptadas

Os camelos são resistente à desidratação, podendo perder até 25% da água corporal. Para que tenham essa habilidade, as hemácias possuem formato elíptico, e não circulares com uma depressão central, como as de outros espécimes. Eles também têm a urina mais concentrada e há mais reaproveitamento da água das fezes, que são ressecadas.

Obrigada!