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O Dragão

fariamcarlos

Created on April 1, 2021

Apresentação de Português

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Transcript

O Dragão

Luísa Ducla Soares

Carlos Faria

5ºB

Luísa Ducla Soares

Luísa Ducla Soares nasceu no Porto a 20 de Julho de 1939 e licenciou-se em Filologia Germânica. Na sua atividade profissional, trabalhou como tradutora, consultora literária, jornalista e escritora. Orientando-se preferencialmente para a literatura destinada a crianças e jovens, publicou mais de 80 obras. Participa regularmente em ações de incentivo à leitura e sobre literatura para os mais novos.

Este livro retrata as fantasias e aventuras de uma menina chinesa chamada Ching-Ling que tinha um enorme fascínio por dragões.

Ching-Ling gostava muito de animais e tinha uma coleção incrível (escondida) no seu quarto. De todos os animais, os seus prediletos eram os dragões. Sempre que podia, desenhava-os nas aulas, brincava aos dragões nos recreios e, mesmo antes de adormecer, lia antigas histórias sobre eles.

Um dia, ao dirigir-se para casa, na "Clareira dos Dentes de Dragão", avistou um dragão bebé e levou-o para casa. Tratou muito bem dele, escondido numa lata de bolachas.

A certa altura, a menina adoeceu, mas continuou a sair de casa para procurar comida para o seu dragão. O seu estado de saúde agravou-se e foi para o hospital. Libertou todos os bichos do seu quarto, menos o dragão que levou escondido no bolso. Deparou-se com um grave problema, como não estava a ser nutrida, não conseguia alimentar o dragão.

O dragão, faminto, acabou por comer muitos comprimidos durante 3 dias; estes eram especiais, serviam para: - fazer crescer anões; - desenvolver o cérebro de atrasados mentais; - acalmar os loucos.

Curada, Ching-Ling retornou a casa e, com o passar do tempo, o dragão, para além de crescer imenso, começou a realizar coisas surpreendentes: compreendia o que lhe diziam, obedecia a todas as ordens e até aprendeu a ler. Enquanto todos dormiam, ele alimentava-se de forma devorosa.

Apesar dos cuidados da menina, a família descobriu, avistando o dragão. Ching-Ling acabara por contar as aventuras vividas e, como este ajudava nas tarefas de casa e a tomar conta dos filhos, a família aceitou-o como membro.

Para que a menina não chegasse atrasada às aulas, o dragão passou a levá-la e, como a criatura ajudava e brincava com as restantes crianças, a professora acabou por permitir a entrada dele na escola.

Como era um ser inteligente e afável, passou a ser património nacional da China. Ficou famoso e foi colocado numa jaula. A troco de dinheiro, as pessoas podiam vê-lo. Desta forma, passou a viver triste e sozinho, numa jaula. Como continuou a crescer, os investigadores estudaram-no e descobriram que o seu sangue estava carregado de vitaminas e químicos.

O tempo foi passando e , tanto o dragão como a família, sentiam saudades.

Ching-Ling queria visitar o seu grande amigo, mas não possuía dinheiro para lhe fazer uma visita. Contudo, num domingo, à socapa conseguiu entrar na jaula e apercebeu-se da enorme tristeza que se tinha apoderado do seu fiel companheiro. Num ato de grande altruísmo, libertou-o, ajudando-o a fugir.

Até hoje, nunca mais ninguém o avistou!