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Kant e Stuart Mill
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Transcript
9 de Março
Kant e Stuart Mill
Alexandra Duarte Nº1Gabriela Fernandes Nº10
10ºA Filosofia
Immanuel Kant
ÍNICIO
John Stuart Mill
“Todo o conhecimento exige um conceito por mais imperfeito ou obscuro que ele possa ser.”
IMMANUEL KANT
“A felicidade de cada pessoa é um bem para essa pessoa e a felicidade geral, é um bem para o agregado de todas as pessoas…”
STUART MILL
Introdução
CRÍTICAS À ÉTICA DE KANT
índice
BIOGRAFIA DE STUART MILL
Bibliografia de kant
A ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
A ética deontológica de Kant
A intenção e consequências; o princípio da utilidade
O dever e a lei moral
A boa vontade em KanT
A felicidade; prazeres inferiores e prazeres superiores
Máxima, imperativo hipotético e imperativo categórico
Críticas à ética de Mill
HETERONOMIA E AUTONOMIA DA VONTADE
CONCLUSão
AGIR EM CONFORMIDADE COM O DEVER E AGIR POR DEVER
BIbliografia
INTROdução
Este trabalho tem como âmbito a disciplina de Filosofia e foi sugerido para caracterizarmos a ética de Kant e de Stuart Mill. Para realizar esse objetivo iremos desenvolver subtemas apresentados no diapositivo anterior.
Bigrafia
Kant
Nascimento
22 de abril de 1724
Nasceu em Königsberg na Prússia Oriental, que na altura pertencia ao Império Alemão, foi filho de um artesão escocês e foi o quatro de nove filhos e recebeu uma educação severamente religiosa.
Carreira Escolar
1740-1770
Kant estudou Teologia na Universidade de Königsberg, quando saiu da universidade não parou de estudar e dedicou-se à publicação da sua primeira obra de filosófica. Em 1770 ocupou uma cadeira de Lógica e Metafísica na universidade, cargo que exerceu até ao fim da sua vida.
Morte
Immanuel Kant foi um importante filósofo alemão que faleceu a 12 de fevereiro, com 79 anos. Fez vários impactos importante, por exemplo da “Filosofia Crítica", que foi um sistema que procurou definir barreiras da razão humana.
12 de fevereiro de 1804
A ética deontológica
Kant
"A ética deontológica valoriza primeiramente o conceito de dever e só posteriormente o conceito de bem e as consequências das ações."Isto significa que, para Kant, devemos pensar sempre primeiro pela razão e sim depois pensar nas emoções, se o que estamos a fazer é o certo e as consequências desta ação. Ou seja, os juízos morais da ação humana não têm como justificação a obtenção de bons resultados e da sua utilidade. Esta teoria avalia as ações humanas independentemente dos seus efeitos, tratando-se assim de uma ética formal, de uma ética do dever.
O dever e a lei moral
Kant
Segundo Kant esta lei diz que cada indivíduo, que traz consigo uma boa vontade, soubesse escolher entre duas opções, aquela que fizesse bem a todos. Do ponto de vista teológico (que Kant estudou na universidade) é uma regra de obediência e que as pessoas tenham a intuição de escolher o bem. A teoria moral de Kant rejeita esta doutrina. Ele dizia que nem sempre a nossa intuição é verdadeira, pois quando agimos por “inclinação” não temos a certeza de que estamos certos, todavia quando agimos por dever (quando somos guiados por algo) o que se passa já é diferente. Este concorda que quando algo guia as nossas ações a razão determina os meios e os fins, ou seja, para ele só a razão determina se uma ação é boa ou má, deixando de parte os desejos das pessoas.
A boa vontade em Kant
Kant
- É uma vontade que age da forma moralmente correta;
- É cumprir os seus deveres;
- Agir segundo intenções que podem ser seguidas por todos, porque não se deve violar os interesses das outras pessoas;
- Respeita todos os seres humanos considerando-o uma pessoa e não um meio para atingir qualquer objetivo/fim;
- É uma vontade autónoma porque escolhe-se cumprir o dever por a sua própria e não por opinião dos outros.
Máxima, imperativo categórico e imperativo hipotético
Kant
Kant tinha como objetivo encontrar uma forma de qualificar as motivações para a ação humana em todos os momentos da sua vida. Um imperativo é uma proposição que declara uma ação como necessária. A partir disto Kant dividiu os imperativos em duas categorias: categóricos e hipotéticos. O imperativo categórico é o dever de todas as pessoas agirem conforme princípios que acham que são benéficos se forem seguidos por todos os seres humanos: se achar que algo é certo, deve experimentar consigo mesmo antes de experimentar para todos. O imperativo hipotético é relativo, em que relaciona o imperativo a um determinado fim e só tem valor se, e apenas se, procuramos atingir um fim em particular. Concluímos assim que o imperativo hipotético é apenas um meio para atingir um certo fim. Kant também criou a máxima que pode ser interpretada por várias formas, mas a mais conhecida pode ser descrita com este exemplo: Na situação A devo agir de modo B. Podemos comparar as máximas com os imperativos, visto que estes são responsáveis pelo julgamento moral das máximas e são capazes de elevá-las
Heteronomia e autonomia de vontade
Kant
A heteronomia, criada por Kant, serve para denominar uma obrigação de um indivíduo à vontade de terceiros ou de um grupo, sendo contrário do conceito de autonomia onde o indivíduo tem o direito de expressar a sua vontade livremente.
Agir em conformidade com o dever e agir por dever
Kant
Apesar de serem palavras muito parecidas têm significados bastante diferentes: Ao agir por dever estamos:
- A respeitar a lei moral, logo a ação é uma boa vontade.
- A ser egoístas e a usar uma inclinação sensível mas não é contrária ao dever, logo a ação não pode ser considerada boa, pois não foi determinada por uma boa vontade.
Críticas à ética de Kant
Kant
A situação do caso dos conflitos. Uma pessoa tem duas possibilidades em que ambas são moralmente incorretas. O que faria um defensor da ética de Kant perante uma situação destas? Verificamos então que a teoria ética de Kant não poderia responder nesta situação porque ambas seriam moralmente incorretas. Se esta teoria nos proíbe de optar por uma das possibilidades mas na realidade temos de optar por uma, a teoria revela-se incoerente.
As regras morais não são absolutas. Para Kant,uma das regras mais importantes é o “dever de não mentir”, mas este caso aplicar-se-á a todas as situações? Há casos em que o melhor a fazer é mentir, como por exemplo para salvar uma vida (lembrando que Kant dizia que não haviam exceções de desobediência a estas regras).
Biografia
Stuart Mill
Nascimento
20 de maio de 1806
John Stuart Mill, nasceu em Pentonville, Inglaterra. Era filho de um filósofo e economista escocês James Mill, pelo qual recebeu uma enorme influência na sua educação.
Utilitarismo
1822-1865
Mill foi discípulo de Jeremy Bentham, que assegurava que o mundo é dirigido pelo prazer (o bem) e pela dor (o mal), mas criou a sua própria sociedade em 1825, “ Sociedade de Debate”. Publicou a sua obra "Utilitarismo" em 1861.
Casamento
1851
Apaixonou-se por Harriet Taylor, a mulher de um amigo seu. Tiveram um caso, não aprovado pela sociedade inglesa e casaram em Paris, após a morte do marido de Harriet. Stuart Mill acabou por se tornar um apoiante ao movimento dos direitos das mulheres.
Morte
8 de maio de 1873
Um dos mais importantes filósofos inglês, faleceu com 66 anos. Encontra-se sepultado no cemitério de St. Véran, Avignon.
A ética utilitarista de Mill
Stuart mill
O utilitarismo defende que as ações podem ser consideradas boas quando se inclinam a promover a felicidade e consideradas más quando promovem a infelicidade.Tentando reduzir o sofrimento e excluí-lo. Não só a nossa própria felicidade, mas também a felicidade dos outros, pois a nossa felicidade não é mais ou menos importante que a felicidade dos outros. Ou seja, o utilitarismo é também oposto ao egoísmo. O egoísmo é algo parcial em que procuramos promover a nossa própria felicidade, enquanto o utilitarismo é imparcial, não interessa qual seja o indivíduo desde que abranja mais pessoas e maior bem estar. É utilizado como um “critério de moralidade”, podendo ser aplicado em ações individuais e ações políticas e em domínios económicos, sociais ou judiciários. Considera-se uma ética consequencialista porque defende que o valor moral de uma ação depende da sua consequência.
"A melhor ação é a que procura a maior felicidade para o maior número de indivíduos."
A intenção e consequências; o princípio da utilidade
Stuart Mill
O princípio da utilidade é um dos critérios da moralidade de um ação em que refere que a ética se deve fundamentar em contextos práticos e que todas as situações devem ser analisadas antes de tomarmos alguma atitude e ação, para transmitirem a maior quantidade de felicidade, bem-estar e prazer para o maior número de pessoas que seja possível para ser julgada moralmente certa.
As consequências são incalculáveis. Pois existem incertezas e infinitudes. Incerteza- As consequências de qualquer ato não são determináveis até que ele aconteça de facto, ou seja, nunca podemos ter a certeza que as supostas consequências do ato, serão as suas consequências reais. Infinitude- As consequências formam uma cadeia, por exemplo como um efeito dominó. E fica difícil de identificar todas as suas consequências.
A intenção deste princípio é conceder o máximo de felicidade possível ao maior número de indivíduos possíveis e o mínimo de infelicidade e dor ao menor número de pessoas possíveis. O que pode explicar o facto que a maioria dos utilitaristas fossem empenhados na mudança e nos direitos humanos. Muitos apoiavam causas como a abolição da escravatura, igualdade de gênero, igualdade nos direitos de voto, entre outras campanhas.
A felicidade; prazeres inferiores e prazeres superiores
Stuart Mill
Segundo Stuart Mill, a felicidade consiste no prazer, bem estar e na ausência de dor ou sofrimento. Os prazeres podem ser considerados de dois tipos, os prazeres inferiores e os prazeres superiores.
- Os prazeres superiores são relacionados com o pensamento, os sentimentos e a imaginação;
- Os prazeres inferiores são relacionados às necessidades físicas, tal como comer, beber e relações sexuais.
Críticas à ética de Mill
Stuart Mill
A objeção da exigência excessiva refere que o utilitarismo pede de modo exagerado um padrão sobre a moralidade, tal que seria preciso um grande sacrifício da felicidade particular para haver felicidade geral. Ou seja, se todas as pessoas fossem sacrificar algo para haver felicidade geral, não teriam felicidade particular.
- A objeção da justiça, imaginemos o seguinte acontecimento. Ocorreu um homicídio numa cidade e o chefe da polícia descobriu que o assassino morreu. A cidade está preocupada e revoltada e querem descobrir o culpado o mais rápido possível, mas não acreditariam se o chefe apresentasse todas as provas na sua posse, só apenas se houvesse alguém julgado e condenado. Um desconhecido sem familiares nem amigos diz ao chefe para o prender. É uma boa opção, prender o desconhecido e evitar as revoltas na cidade, mas vale a pena arruinar uma vida inocente? Deixar que ele julgado e provavelmente condenado com pena de morte? Se esta for a opção escolhida pelo chefe da polícia, um inocente morrerá mas a vida e o bem estar de outras ficarão intactas. Segundo o utilitarismo esta seria a opção correta, mas não seria justa. A justiça é mais importante do que o utilitarismo? Ou ao contrário?
Críticas à ética de Mill
Stuart Mill
Objeção da integridade, imaginando que João tem um doutoramento em química, mas está desempregado devido a problemas de saúde. O único modo de sustentar aquela família é o emprego da sua mulher. Um dia oferecem-lhe um emprego, para um laboratório que faz investigação em guerra química e biológica. Ele é contra este tipo de guerra, por isso não acha correto aceitar a oferta, pelo outro lado a mulher acha correto, visto que com ou sem ele, eles iriam prosseguir com o trabalho. Segundo o utilitarismo o correto seria ele aceitar o emprego, conseguiria ajudar a sustentar a família e o que de mau fosse acontecer, já aconteceria na mesma. Não é por apenas que não haja nada de errado que torna uma ação certa. São apenas as considerações utilitaristas relevantes para este assunto? Uma teoria ética, tal como esta não pode apenas ponderar as consequências mas também sobre o tipo de pessoa que devemos ser, pois nestes casos a nossa integridade está em risco. Existem outras críticas, tais como a máquina de experiências, a simplicidade e o pesar do prazer e a dor.
Conclusão
Com este trabalho, tivemos a oportunidade de aprender mais sobre este dois filósofos, Immanuel Kant e John Stuart Mill e explorar mais sobre as suas teorias e trabalhos aos quais se dedicaram. Comparando as duas éticas repara-se que tanto o utilitarismo e a deontologia são fundamentos da ética e do direito. No entanto, tem princípios completamente diferentes, a ética deontológica é uma lei que deriva da razão e do dever suprimindo os nossos instintos e paixões e o Utilitarismo deriva dos sentimentos das pessoas, como a felicidade e o bem estar, admitindo que os Homens agem e devem agir segundos as suas intuições e sentimentos. Podemos também comparar estas éticas de muitas outras maneiras, por exemplo na ética de Kant uma ação é aprovada dependendo da sua probabilidade de universalização, argumentando que a felicidade de um povo não deve ser levada em conta e na ética de Mill uma ação é aprovada dependendo das circunstâncias e o cálculo entre prazer e dor. Ambas as teorias possuem um plano de paz embora tenham argumentos distintos. Atualmente, existem milhares de ameaças terroristas e defende-se que o critério utilitarista é o mais adequado a este tipo de situações e outras de risco, visto que pretende promover a felicidade e diminuir a dor e o sofrimento. Atualmente o utilitarismo é mais usado dos que os princípios de Kant.
Qual destas éticas achas mais correta? A ética de Kant? Ou a ética de Stuart Mill?
Kant e Stuart Mill
Immanuel Kant
John Stuart Mill
Webgrafia
https://www.ebiografia.com/immanuel_kant/ https://www.ebiografia.com/john_stuart_mill/ http://filosofarliberta.blogspot.com/2014/04/a-etica-deontologica-de-kant.html https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/63462 https://pt.wikipedia.org/wiki/Utilitarismo https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/utilitarismo.htm https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/63462 https://www.infoescola.com/filosofia/imperativo-categorico/ https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/4038/1/JSCG31102017.pdf https://pt.slideshare.net/otavioaugustopadilha/a-teoria-tica-utilitarista-de-stuart-mill https://pt.slideshare.net/RuiNeto5/filosofia-10a https://pt.wikipedia.org/wiki/Imperativo_categ%C3%B3rico http://filosofarliberta.blogspot.com/2015/03/agir-por-dever-e-agir-em-conformidade.html https://rolandoa.blogs.sapo.pt/78221.html
Fim