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Quinto Império
braganca.madalena.13
Created on February 25, 2021
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Transcript
O quinto império
Fernando Pessoa, Mensagem
Filipa Minorsa nº9Madalena Bragança nº14
E assim, passados os quatro Tempos do ser que sonhou, A terra será teatro Do dia claro, que no atro Da erma noite começou.
Triste de quem vive em casa, Contente com o seu lar, Sem que um sonho, no erguer de asa, Faça até mais rubra a brasa Da lareira a abandonar!
Triste de quem é feliz! Vive porque a vida dura. Nada na alma lhe diz Mais que a lição da raiz — Ter por vida a sepultura.
Grécia, Roma, Cristandade, Europa — os quatro se vão Para onde vai toda idade. Quem vem viver a verdade Que morreu D. Sebastião?
Eras sobre eras se somem No tempo que em eras vem. Ser descontente é ser homem. Que as forças cegas se domem Pela visão que a alma tem!
Vídeo
Índice
Estrutura Interna
Estrutura Interna
Recursos Expressivos
Os Lusíadas
Vídeo
Simbologia
Estrutura Externa
O poema é constituido por:
Triste de quem vive em casa, aContente com o seu lar, b Sem que um sonho, no erguer de asa, a Faça até mais rubra a brasa a Da lareira a abandonar! b
- 5 quintilhas;
- um esquema rimático a/b/a/a/b, estando presentes rimas cruzadas, interpoladas e emparelhadas.
Info
Recursos Expressivos
Os Recursos Expressivos presentes são:
- Oxímero;
- Anáfora;
- Repetição;
- Antítese;
- Enumeração.
Estrututa Interna
Está dividida em duas partes:
- 1ª parte (estrofes 1-3): apologia do sonho, seguir o sonho é o modo de ultrapassar a comum dimensão humana; curso temporal em eras e as “forças cegas”;
1ªestrofe
2ªestrofe
3ªestrofe
- 2ª Parte (estrofes 4-5): referência aos quatro impérios antigos, o desejo da chegada do Quinto Império.
5ªestrofe
4ªestrofe
Simbologia
"Lar"
"Asa
"D. Sebastião"
Intertextualidade com Os Lusíadas
Luís de Camões
Fernando Pessoa
Vídeo